O governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT), não tem dúvida sobre as graves conseqüências da crise financeira para o mundo, contudo festeja o fato de o Brasil estar enfrentando os seus reflexos de forma tranqüila. Quanto aos efeitos da crise para Sergipe, ele garante que o Estado se preparou, ao longo dos últimos dois anos, para este momento difícil da economia. “Olha, se eu estivesse recebendo o governo no próximo dia primeiro do jeito que recebi em 2007 do ex-governador João Alves Filho (DEM), estaríamos mergulhados numa tragédia. A sorte foi que tivemos dois anos para arrumar a casa”, afirma. Déda adianta que, se tudo correr bem, Sergipe deverá captar em 2009 um volume de empréstimos da ordem de R$ 700 milhões. Segundo ele, se a crise acabar ao longo de 2009, Sergipe passará bem por ela. “Caso a situação persista até 2010 poderemos ter problemas mais na frente. O próximo ano preocupa, mas ainda não nos intimida”. Albano cobra agilidade “O governo não pode deixar o Brasil entrar Roupas de bonecas Prefeitos reunidos De hoje (15) até a próxima quarta-feira (17) o governo de Sergipe promove seminários para facilitar ainda mais a aproximação entre a administração estadual e os futuros administradores municipais. O primeiro deles será o Encontro das Primeiras Damas de Município, no Hotel Parque dos Coqueiros. Nos outros dois dias será a vez dos prefeitos eleitos se reunirem no mesmo local com representantes dos Governos Estadual e Federal.
A primeira etapa da fábrica que o Grupo Brinquedos Estrela vai instalar em Ribeirópolis começará a produzir em 90 dias. Segundo o diretor presidente da empresa, Carlos Tilkian, serão investidos cerca de 15 milhões na construção de um novo prédio, ampliação do já existente, aquisição de máquinas e equipamentos. A fábrica será instalada no povoado Serra do Machado e vai gerar 650 empregos diretos. Na primeira fase, os empregados vão costurar roupas de bonecas. Carlos Tilkian foi convencido a vir para Sergipe pelo empresário João Carlos Paes Mendonça.
Casa nova
E quem está de endereço novo é o advogado Eduardo Ribeiro. Para oferecer maior comodidade aos seus inúmeros clientes, ele transferiu o seu escritório para a Avenida Tancredo Neves (Contorno), nº 1004, no charmoso Bairro Jardins. Agora Eduardo Ribeiro e os colegas de advocacia estão atendendo em um prédio bem maior do que o anterior, com um amplo estacionamento, cercado de largas avenidas e com facilidade de trânsito no local.
Greve continua
Sem acordo, prossegue a greve dos 430 trabalhadores da Fábrica Confiança. Eles cruzaram os braços quarta-feira passada visando pressionar a empresa a pagar o salário de novembro e a primeira parcela do 13º. Na última sexta-feira, a direção da indústria acenou com um entendimento, mas não compareceu à DRT para formalizar o acordo que passava pelo pagamento dos 60% restantes dos salários de novembro, o mês de dezembro no próximo dia 30 e o 13º no dia 20 de janeiro. “Como a empresa voltou atrás, vamos continuar em greve”, diz o presidente do Sinditêxtil, Gizeldo Santos.
Preço não caiu
Os consumidores não encontraram carros com preços mais baratos, apesar da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que o governo anunciou quinta-feira passada. Até 31 de março de 2009, os modelos populares, com motor 1.0 cc, que pagavam 7% de IPI, estão com a alíquota zerada. Isso deveria significar que o valor final de um carro popular, que custava na quinta-feira R$ 25 mil, ficaria entre R$ 23.425 e R$ 23.600, uma economia de até R$ 1.500. Até agora isso ainda não aconteceu.
Inadimplência cresce
A Serasa informou que a inadimplência dos consumidores apresentou alta de 7,6% de janeiro a novembro, ante o mesmo período do ano passado. Na comparação entre novembro e outubro, o avanço foi de 1,7%. Segundo técnicos da Serasa, o crescimento da inadimplência de pessoas físicas se deve a um maior endividamento a longo prazo, aliado ao aumento de juros gerado pelas incertezas decorrentes da crise financeira mundial e da redução da oferta de crédito.
Chapa única
Será dia
Vendas aquecidas
As festas de confraternização do fim de ano aquecem as vendas no setor de panificação. De olho no Natal e no Réveillon, as empresas incluem produtos diferenciados no cardápio, como panetones artesanais e os tradicionais assados, para conquistar o maior número de clientes. Os panificadores garantem que agora em dezembro há um incremento de 30% nas vendas. Em algumas padarias, o aumento das vendas traz como uma das conseqüências a contratação de profissionais temporários.
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