O atentado cometido contra o presidenciável Jair Bolsonaro. Cometido em dias da semana passada nas ruas de Juiz de Fora, continua a ser o tema principal das conversas dos brasileiros por esse Brasil afora. É como se opinião pública ainda estivesse aturdida diante da violência e e da ousaria do gesto. Busca-se no passado um gesto parecido ou semelhante para comparar com o que aconteceu nos últimos dias. Não se encontra. Nunca anteriormente uma sucessão presidencial foi banhada por sangue como agora. A Opinião pública tem muitos questionamentos a fazer e poucas respostas práticas. Todo mundo quer saber, por exemplo, quem está pagando a banca de quatro advogados caríssimos para defender o agressor, que atende pelo nome de Bispo de Oliveira. Nenhum dos advogados responde às perguntas neste sentido, aumentando o mistério ainda mais. Pergunta-se também quem pagou os quinze dias de uma pensão em Juiz de Fora, para onde o agressor se dirigiu dias antes do atentado e só saiu de lá para a prisão da Policia Federal. Afinal, ele tinha alguma vinculação com partidos políticos, por onde se pudesse começar uma suspeita? Essa história do senhor Bispo dizer que perpetrou um gesto daquele sozinho, porque Deus mandou é conversa mole para boi dormir. Há petistas fazendo algumas especulações as mais fantasiosas, como a de que tudo aquilo que se viu na televisão era uma encenação, inclusive a prisão do autor do atentado. A “teoria da conspiração” amplia-se com o fato de que há quem diga que só passadas as eleições é que vai se saber a história toda do atentado. Não se levantou também a vida pregressa do autor das facadas: seria solteiro, casado ou tico-tico no fubá? Tem filhos ou não? Como não tem escolaridade alta, trabalhou em que empresas, em que posição e fazendo que espécie de trabalho? O certo é que este atentado já vai chegando ao oitavo dia de sua concretização e pouco se sabe dele e do seu autor. A sociedade brasileira ficará convencida que a Polícia Federal não apurou nada desta história e permanecerá então o mistério, ficando o crime insolúvel, como o da vereadora Mariele Franco e seu motorista Anderson, no Rio de Janeiro, há poucos meses atrás
A estrada timoteana
Nos anos 50, havia, por detrás da principal prisão do Estado, conhecido na época como Reformatório Modelo, uma estradinha de piçarra, para onde eram levados os criminosos que não queriam confessar nada. Foi Deus quem mandou para aquela estradinha, criminosos natos como Euclides e Timoteo, autores de um crime célebre ocorrido aqui na capital sergipana. O Secretário de Segurança da época acompanhava as sessões de tortura pessoalmente. Eles teriam confessado até o impensável, como o sexo dos anjos, Mas nada vazou para a opinião pública. Presos, Euclides e Timoteo não teriam confessado nada. Tanto que, quando morreram anos mais tarde, a Polícia veio a descobrir que eles apanharam, e muito, de policiais selvagens mas não forneceram uma pista de quem poderia ter-lhes financiado o crime dos quais eram acusados.
A greve rendeu um livro
“Nem copo de cachaça, nem prato de comida – a primeira greve dos comunicadores sergipanos”, da autoria do jornalista Henrique Maynart é a mais nova publicação da Edise, a editora do Diário Oficial do Estado. O livro será lançado durante mais uma edição do projeto “Ocupe a Praça Direitos Humanos” que acontece amanhã as 17h, no Centro Cultural de Aracaju, na praça General Valadão. O trabalho é conclusão do curso de jornalismo de Henrique Maynart. Conta a história da maior greve dos jornalistas e radialistas na história da Imprensa sergipana, que aconteceu entre 22 e 29 de novembro de 1991. O autor propôs não deixar que o assunto caísse no esquecimento. Ele então engajou-se na busca de infomações que contam esse período através de documentos contento atas ou reportagens, depoimento dos comunicadores envolvidos e fotografias das mobilizações e reuniões para que, mesmo como poucos registros, as pessoas que fizera parte desse momento pudessem relembrar e contar suas histórias, relatando os fatos que eram desconhecidos por muitos. Foram 25 jornalistas e radialistas entrevistados além de lidos os textos publicado pelos três principais jornais da época que circulavam na Capital sergipana. Henrique Maynart revela que foi o jornalista Cristian Gois quem lhe passou as primeiras informações sobre a grave despertando-lhe o interesse em pesquisar o assunto.
A indústria moveleira em debate
Na próxima sexta-feira o Sindicato da Indústria de Serrarias, Carpintarias, Tanoarias, Madeiras Compensadas e Laminados, Aglomerados e Chapas de Fibras de Madeiras do Estado de Sergipe, (Sndimadeira) realizará no auditório da FIES, uma importante palestra sobre o cenário do setor moveleiro nacional. Quem fará a apresentação deste panorama é o Sr. Adriano Festa, consultor do Sebrae e que já realizou trabalhos por todo o país e até no exterior. O evento acontecerá durante toda a manhã e é mais uma ação em prol do desenvolvimento associativo, iniciativa da Confederação Nacional da Indústria, por meio das federações estaduais da indústria, de incentivo e fortalecimento dos sindicatos patronais de cada localidade.