Você já parou para pensar que tudo aquilo que fazemos nas nossas vidas pode ser feito em maior quantidade e com melhor qualidade? Ou seja, sempre haverá mais espaço para que nós executemos as nossas ações com mais zelo, mais carinho e maior atenção. Seja numa rotineira e obrigatória tarefa, na expressão de sentimento destinada àqueles com quem nos relacionamos ou na maneira de nos comportarmos diante das situações do cotidiano; sempre podemos melhorar; sempre haverá uma possibilidade de fazer mais benfeito.
Quer ver? Pense em você mesmo. Na forma como você está tratando o seu “eu”, o seu corpo, a sua vida. Pense bem: será que você está fazendo o melhor para você mesmo? Será que você está sendo bem-alimentado, na hora certa, ingerindo, nestas refeições, aquilo que, de fato, suprirá as suas necessidades de proteína, carboidrato, vitaminas…? Ou não?
Você tem certeza de que está se exercitando o necessário para manter uma boa forma física? Como anda o seu amor? Você se ama? Você ama o que faz? Ama alguém? E o seu humor? Você é uma pessoa alegre ou alguém amargurado e triste? Você está descansando o necessário para repor as energias gastas durante o dia de labor? Enfim, você está se cuidando?
Vamos imaginar que após estas reflexões e outras que, por acaso, estejam sendo suscitadas, você descobre que não. Que, infelizmente grande ou pequena parte daquilo que você vem fazendo na sua vida, não se enquadra nos padrões ideais. Você descobre, neste instante que vem praticando tremendas besteiras: você fuma, bebe, trai, mente, humilha, engana, rouba, trapaceia… Aí vem a pergunta mais importante: é possível mudar? Só depende de você. Acredite. A mudança está em você. Nada mudará se você não mudar. E, então, quer melhorar, mude.
Olhe em volta e observe sua família, sua casa, as pessoas com quem se relaciona. Como é que está acontecendo isso? Você acredita que está num padrão bom ou pode melhorar? Como é que você trata seus pais? Como é que eles tratam você? Se há algo de errado nesse relacionamento tente identificar onde está o entrave da relação. Pense bem. Será que você está correspondendo adequadamente às expectativas que os “velhos” tanto esperam?
Como você está se comportando com seu cônjuge? É boa esta relação? Ou estão apenas se tolerando por causa da família? Você sabe que até isso pode, com boa vontade, ser mudado para melhor? Depende de você. E seus filhos, como você os está tratando? Você tem motivos para amá-los ou somente para tolerá-los, afinal são filhos e você está obrigado a mantê-los e aguentá-los? Você sabe que até isso pode ser melhorado? Tudo depende de você.
Tem conseguido expressar com gestos e objetividade o amor que tem aos seus? Será que você não está negando ou economizando aquilo que não lhe custa nada? Você se ama? Ama a sua família; seus pais, seu cônjuge, seus filhos? Se não… Você acredita que pode melhorar?
Veja também como anda o seu comportamento em relação a seus vizinhos, no trânsito, no coletivo, em seu trabalho, nos lugares que você frequenta? As pessoas demonstram prazer ou repulsa quando lhe veem? Você sabia que todos notamos quando somos desejados no grupo ou, ao contrário, quando não gostam da nossa presença. E aí, como você se sente? Você é uma pessoa difícil e faz questão de permanecer assim, por mero capricho? Mesmo sabendo que isso não lhe leva a lugar nenhum?
Repetindo, você está conseguindo expressar com gestos e objetividade o amor que sente por seus familiares ou pessoas próximas?
Acredite: todo esse amor e compreensão, se dado por você não vai lhe custar absolutamente nada. Porém, se percebido pelos outros: pais, cônjuges, filhos, amigos, companheiros de trabalho, trânsito, coletivo… Voltará e, aí sim, o seu valor não há dinheiro que pague. Você acha que pode melhorar? Se acha vá em frente, seja mais feliz e realizado, dando espaço para que os outros também se realizem.
PENSE NISSO, SEJA FELIZ.