Política e folia

Travestidos de foliões, os políticos estão aproveitando o Pré-Caju para as conversas de bastidores, enquanto medem a popularidade junto aos brincantes. Alguns, inclusive, pedem aos músicos que os citem na passagem dos trios elétricos pelo corredor da folia. Embora este não seja um ano eleitoral, a prévia momesca funciona como um bom termômetro, principalmente para o embate eleitoral de 2014. Diferente dos blocos carnavalescos, que garantem estar com a lotação esgotada, o grupamento dos políticos está desfalcado: tratando de um câncer, o governador Marcelo Déda (PT), chicleteiro de primeira ordem, não participa da festa este ano. Antenada, a imprensa acompanha tudo, na tentativa de anotar as conversas mais apimentadas dos bastidores. No mais, é cair na gandaia até a madrugada da próxima segunda-feira.

Elogio

O vice-governador Jackson Barreto (PMDB) ficou feliz com o fato de a presidente Dilma Rousseff (PT) ter recebido em audiência o governador Marcelo Déda (PT) na companhia do prefeito de Aracaju, João Alves Filho, e da senadora Maria do Carmo – ambos do DEM. Pelo twitter, o peemedebista aproveitou para fustigar a oposição: “Evidente que alguns ficaram contrariados, mas a maioria está satisfeita. Parabéns, Déda”.

Posse na OAB

E quem estará em Aracaju na próxima quinta-feira é o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante Júnior. Ele vem prestigia a posse da diretoria da seccional sergipana da Ordem dos Advogados para o triênio 2013-2015. O presidente releito Carlos Augusto Monteiro já está distribuindo os convites para a festa, que acontecerá no antigo Hotel da Ilha, na Barra dos Coqueiros.

Pinguço

A partir de abril, o percentual de etanol na gasolina passará de 20% para 25%. Quer dizer, o motorista não pode beber antes de dirigir, mas os carros vão circular por aí com o quarto do tanque cheio de álcool. É dose!

Comissionados

Principal opositor do empréstimo de R$ 727 milhões que o governo estadual pretende fazer, o senador Eduardo Amorim (PSC) acha que, em vez de se endividar, o Executivo deveria reduzir o número de cargos comissionados. Há pouco tempo, quando era aliado do governo, o senador não pensava assim. Por que será?

Grana no bolso

O governo depositou ontem a gratificação para os 1,3 mil policiais militares que estão garantindo a segurança no Pré-Caju. A medida atendeu a reivindicação do comando da PM e agradou aos homens de farda. Com a grana no bolso, aumenta a disposição dos policiais para enfrentar a malandragem. O mimo custou R$ 890 mil aos contribuintes.

Concursados

O prefeito de Lagarto, Lila Fraga (PSDB), pensa em reconvocar 476 dos 700 concursados que ele colocou no olho da rua dias após ter tomado posse. O tucano promete receber a galera na próxima terça-feira para discutir a situação. Os “demitidos” têm feito manifestações pelas ruas da cidade e já disseram não aceitar a reconvocação de parte dos concursados.

Mudança

Os taxis de Aracaju vão poder circular sem a plotagem com o brasão da prefeitura e a marca da SMTT. Para discutir esta e outras reivindicações dos taxistas, o prefeito João Alves Filho (DEM) se reúne na próxima semana com a categoria. Segundo a secretária municipal de Defesa Social e Cidadania, Georlize Teles, o decreto obrigando o uso do brasão e da marca na lateral do taxi já foi revogado por Alves Filho.

Sereno

Chuvas leves e moderadas devem cair em Sergipe de hoje até domingo. O Centro de Meteorologia prevê que as precipitações ocorrerão principalmente no oeste sergipano. Já a temperatura vai permanecer elevadíssima, podendo chegar até a 37º. Aí, só encarando umas louras suadas, que ninguém é de ferro.

Do baú político

A maior preocupação da Polícia no Pré-Caju é com os lanceiros, marginais de dedos ágeis, que atacam bolsos e bolsas dos foliões. Quando era deputado estadual, Pedro Firmino resolveu prestigiar a prévia carnavalesca. Ao entrar no corredor da folia, sentiu que o bolso da calça estava sendo visitado por uma ‘mão leve’. Já no camarote, ao narrar o ataque do bandido, um político lhe perguntou de quanto foi o prejuízo. Escolado pela vida de comerciante, que começou nas feiras livres do interior e depois no mercado central de Aracaju, Pedro Firmino disse que praticamente não perdeu nada para o lanceiro. “Como a Polícia tinha alertado para este tipo de crime, antes de sair de casa coloquei no bolso da calça um maço de papeis, coberto por uma notinha de 1 real O malandro percebeu o volume e correu dentro, mas o dinheiro está aqui no bolso da camisa”, explicou Pedro, para alívio de todos.

Resumo dos jornais

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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