POSSE NA ACADEMIA DE MEDICINA DE SÃO PAULO

Escrevo hoje de São Paulo. Minha participação em evento da Central Nacional Unimed, ocorrido

Guido Palomba
nesta quinta-feira e destinado aos gestores da área comercial das cooperativas, deu-me a oportunidade de estar presente, na noite da quarta, 28 de março, na posse da nova diretoria da Academia de Medicina de São Paulo, representando o nosso sodalício. Foi reconduzido à presidência da casa mais uma vez o médico Guido Palomba. A solenidade, que aconteceu na sede da Associação Paulista de Medicina e contou com as presenças dos presidentes da AMB, José Luiz Gomes do Amaral, do CREMESP, Desiré Carlos Callegari e da Associação Paulista de Medicina Jorge Carlos Machado Curi, revestiu-se da mais alta magnitude, em razão das comemorações do 112º aniversário de fundação da entidade.

A Academia de Medicina de São Paulo foi fundada em 7 de março de 1895 pelo dr. Luiz Pereira Barreto. Naquele dia, a elite médica paulista estava reunida na rua São Bento a fim de fortalecer a classe e prestes a contribuir ativamente com o panorama da saúde no país. A troca de idéias e a contribuição da experiência científica trazidas por cada membro passariam, a partir de então, a ajudar a fortalecer a imagem do médico e também do paciente. Desde então, passaram pela presidência da entidade nomes como os de Carlos Botelho, Mathias Valadão, Arnaldo Vieira de Carvalho, Diogo de Faria, J. Alves de Lima, Synésio Rangel Pestana, Celestino Bourroul, o sergipano Enjolras Vampré, Cantídio de Moura Campos e Antônio de Almeida Prado, que, aliás, marcaram a história da medicina de São Paulo.
O psiquiatra forense Guido Palomba, que assume pela segunda vez o comando da Academia, participa intensamente da vida de todas as entidades médicas de São Paulo. Ele formou-se em 1974 pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos. É membro da Academia Paulista de História, membro da Academia Paulista Cristã de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, membro titular da International Academy of Law and Mental Health (sede no Canadá), entre outras instituições renomadas. É Irmão Remido da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Foi fundador e primeiro presidente do Comitê Multidisciplinar de Psiquiatria Forense da APM. Atual diretor cultural da APM, foi também seu 1º vice-presidente entre 1997-1999.

Guido Palomba dedica-se à psiquiatria forense há mais de 30 anos, especialidade que avalia a sanidade mental de pessoas envolvidas em processos judiciais. Mantém mais de dez mil laudos conservados em encadernações no seu consultório, em São Paulo. Muitos deles orientaram juízes a determinar o destino de criminosos de alta periculosidade. A contribuição que Guido Palomba vem prestando ao desenvolvimento da medicina brasileira é inigualável. Por certo, a nossa co-irmã paulista muito terá a ganhar com a volta do incansável psiquiatra.

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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