Prepare o bolso

Prepare o bolso

O contribuinte, que já paga em impostos de todos os tipos, deve colocar as barbas de molho, pois o futuro Congresso vai querer ampliar essa carga tributária. Com o argumento que a saúde pública está em frangalhos, o próximo governo tentará recriar a CPMF, o chamado imposto do cheque. A pergunta é: e quando o povo pagava esse tributo a saúde no Brasil era de primeiro mundo? Claro que não, pois parte do que se arrecadava com a CPMF fazia a alegria de governantes corruptos. Não se pode permitir calado que se aumente ainda mais a já exagerada carga tributária, que não volta em benefícios para a saúde, educação, transporte e segurança. Ela retorna em mordomias, em cartões de crédito secretos e em cargos para apaniguados, que descontam parte do que ganham para o partido que está no poder. É triste constatar que, mesmo com a CPMF, o povo vai continuar morrendo à míngua, pois em vez de abcessos, os hospitais públicos continuarão drenando dinheiro para o ralo da corrupção.

Lugar errado

O vereador Robson Viana (PSB) está fazendo campanha para a presidência da Câmara no lugar errado. Em vez de cativar os colegas de Parlamento, que votam na escolha da nova Mesa Diretora, Robson foi para as ruas criticar o presidente Emmanuel Nascimento (PT). Lavar de roupas sujas serve para o eleitor conhecer os bastidores da Câmara, mas não rende um único voto. Pode, isto sim, desgastar Viana junto aos colegas, o que significará mais votos para o petista, que tenta a reeleição.

É do contra

A oposição é engraçada. Em 2008, quando o então secretário da Fazenda, Nilson Lima, disse que o Governo tinha R$ 1 milhão em caixa, a bancada oposicionista na Assembléia fez um barulho dos diabos: “Como pode guardar dinheiro, em vez de investir no crescimento do Estado?”, bradava. Agora que o secretário da Fazenda, João Andrade, revelou que o cofre está quase vazio, esta mesma oposição apressa-se em alardear que o governo quebrou. Durma com um barulho desses!

Força da raça

Nos últimos 15 anos, a população negra economicamente ativa cresceu 58,3% e a renda média do negro subiu 29,3%, de acordo com o instituto Data Popular. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), as políticas de cotas raciais para ingresso nas universidades poderão ser um mecanismo importante para melhor inserção do negro no mercado de trabalho e aumento de sua renda.

Petróleo e Gás

Aracaju vai sediar, de quarta a quinta-feira próxima, a V Rodada de Negócios dos Segmentos do Petróleo, Gás, Energia e Mineração de Sergipe. Além dos encontros de negócios com as empresas âncoras e entre empresas ofertantes, o evento contará com a presença de representantes de Instituições financeiras e das grandes empresas, que trocarão experiências com os participantes. A Rodada de Negócios acontecerá no Salão de Festas Selma Duarte.

Mais empregos

Nos últimos 12 meses, o emprego com carteira assinada em Sergipe cresceu +8,98%, o que significa a geração de 21.113 novos vínculos. Em outubro passado, foram contratados no Estado 12.387 trabalhadores, enquanto outros 7.610 perderam seus postos de trabalho, resultando num saldo positivo de 4.777. Segundo os dados do Dieese, os empregos gerados estão distribuídas pela agropecuária (+17,67%), Indústria de Transformação ( +3,79%), Construção Civil (+1,91%) e Comércio ( +1,06%).

Novo sergipano

A Assembléia Legislativa fará a entrega do título de cidadão sergipano ao engenheiro agrônomo e pesquisador Edson Diogo Tavares. A sessão especial está marcada para às 17 horas desta segunda-feira. Natural de Juiz de Fora (MG), Edson Diogo cresceu no Rio de Janeiro e em 1982, um ano depois de formado, veio a Sergipe. Atualmente, o homenageado exerce a chefia geral da Embrapa Tabuleiros Costeiros.

Meia boca

O senador Almeida Lima (PMDB) é um aliado meia boca. Quando interessa, ele se apresenta como liderado do governador Marcelo Déda (PT), mas em outras situações opta em ficar no muro, chegando a se parecer com um tucano. Quer um exemplo? Indagado no twitter pelo jornalista Eugênio Nascimento sobre o que acha dos governos de Sergipe e de Aracaju, Almeida Lima saiu com esta: “Quanto ao Edvaldo e ao Déda, prefiro não opinar agora, mas ajudá-los a governar como, aliás, tenho feito e continuarei fazendo”. Então, tá!

Na disputa

O sergipano Carlos Alberto Menezes disputa hoje o direito de ficar entre os nove advogados que disputarão três vagas de ministro do Superior Tribunal. O plenário do STJ se reúne, às 15h, para escolher três nomes de cada uma das três listas sêxtuplas enviadas à Corte. As listas tríplices formadas pelo tribunal serão encaminhadas ao presidente Lula, a quem cabe escolher um nome de cada lista e submeter ao Senado. Boa sorte, Carlos Alberto!

Do baú político

Em 1989, nas primeiras eleições diretas para presidente da República depois do golpe militar, Sergipe esteve pessimamente representado. O folclórico sergipano José Alcides Marronzinho (PSP) era um dos 22 candidatos. No horário eleitoral gratuito, o presidenciável nascido em Maruim aparecia amordaçado, enquanto um locutor avisava: “Cuidado, ele vai falar!” E quando falou, disse que iria “obrigar” a Petrobras a usar seu equipamento para procurar água no Nordeste. Seu lema: “Pobre vota em pobre”. Em uma das memoráveis aparições, desafiou o então senador Fernando Henrique Cardoso (PSDB) para a porrada. Também prometeu que se eleito romperia as relações diplomáticas com a Suíça. Mesmo dizendo tantas bobagens, Marronzinho teve os votos de 238.425 brasileiros, sendo o 13º mais votado. Hoje, vive em Osasco (SP) e se dedica a pregar o evangelho sob a alcunha de Jamo Little Brown.

Resumo dos jornais

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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