PT: diálogo e prudência

Nos últimos discursos, o governador Marcelo Déda (PT) vem pedindo compreensão e raciocínio dos aliados que estão ansiosos e, até mesmo queixosos, com a demora na mudança de cargos, principalmente no interior do Estado. Dentro do Partido dos Trabalhadores, pelas informações recebidas por esta coluna a situação está insustentável. O filiado antigo reclama para o dirigente municipal, que reclama para o estadual, que não reclama para Déda para não passar a impressão de açodamento ou até mesmo de inoperância.

   A reclamação de alguns petistas é uma só: falta de atenção. Muitos dizem que não querem “tomar” o Governo, ou que o governador faça caça as bruxas. Entendem que Marcelo Déda usou um critério correto com os aliados, mas esqueceu de usar este mesmo critério com o próprio Partido dos Trabalhadores. Ou seja, não foi determinado o espaço que cabe ao Partido dos Trabalhadores no governo e, conseqüentemente nos diversos municípios. A queixa é simples: determinar o espaço do PT e seus dirigentes principais discutirem com a base, como sempre foi tradição dentro do partido.

 Dentro dos vários agrupamentos do PT a avaliação é que os petistas que estão no primeiro escalão, não foram indicados pela direção, mas porque possuem afinidades pessoais com o governador, aliado ao perfil técnico. A exceção foi à tendência comandada pela deputada Ana Lúcia que teve seu agrupamento contemplado com a atual Secretaria de Combate a Pobreza e alguns cargos importantes na Secretaria de Estado da Educação.

    Os problemas no interior são de fácil solução. Passam apenas pelo diálogo franco e a divisão do espaço, até mesmo com lideranças que aderiram no “frigir dos ovos”. Quem conhece o PT, sabe que no interior, existem muitos petistas que há décadas sofrem preconceitos e perseguições pela opção política que seguiram. Estes petistas não podem e não devem ser jogados ao escanteio neste momento.

  Por outro lado, o governador não deve ser o comandante deste diálogo com as lideranças petistas. O partido tem dirigentes importantes que já poderiam ter iniciado estas conversas, dando a atenção necessária a todos companheiros partidários. Como bem escreveu no último final de semana o jornalista Marcos Cardoso, no JC, o governador demonstra neste momento muita prudência, agindo com bom senso e lógica, harmonizando situações. As mudanças estão ocorrendo paulatinamente. É só acompanhar o Diário Oficial para ler que as exonerações continuam sendo publicadas. As nomeações também, mas em percentual bem menor. Como bem escreveu Marcos Cardoso, Déda tem a consciência que há quatro anos pela frente para realizar com sensatez um projeto que não nasceu ontem. Para que enfiar os pés pelas mãos se ainda nem tomou pé da coisa toda? Tudo isso é verdade e, enquanto começa a azeitar a máquina estatal, o governador Marcelo Déda pode começar também a “puxar a orelha” dos que deveriam estar diminuindo a ansiedade  dos companheiros de partido. 

 

Planejamento estratégico na SSP I

Todas as vezes que a sociedade cobra uma ação mais efetiva da polícia, os denominados experientes em questões de segurança ocupam a imprensa local para informar que o problema somente será resolvido com o aumento de contingente e um melhor aparelhamento da nossa polícia. Mas a desenfreada violência que continua campeando em Itabaiana, mesmo depois do município ter sido contemplado com a escalação de 05 (cinco) delegados, deve servir para que o secretário de Segurança Pública convoque sua equipe para a seguinte reflexão: “Não adianta aumentar contingente e nem oferecer melhores condições de aparelhamento se não houver um planejamento estratégico de segurança que

objetive conter a violência de forma preventiva”.

 

Planejamento estratégico na SSP II

Para obter esse sucesso o secretário precisará  contar com um grupo de inteligência que estejam primeiramente dispostos a contribuir com o sucesso deste governo, que contenha entre seus membros pessoas comprovadamente inteligentes e por fim que entendam que,

embora todos os governantes e secretários que ocuparam a pasta até agora, se desdobraram em elaborar escalas de lotação para os policiais que estão na ativa, quando o problema somente será resolvido quando a quase totalidade do contingente existente for escalado para ocupar as ruas. E os que são pagos para pensar precisam entender que quartel é lugar para treinamento e preparação de ações estratégicas de combate ao crime seja ele organizado ou

não. E quanto ao policial o trabalho dele deve assemelhar-se ao do vendedor, ou seja, o lugar do vendedor é na rua em busca de clientes e o lugar de policial deve ser nas ruas antecipando-se às ocorrências criminosas e combatendo-as.

 

Planejamento estratégico na SSP III

Enquanto os policiais estiverem cumprindo expediente nos quartéis a violência com certeza continuará na escalada ascendente. O Estado poderia ser dividido em regiões, cujo o comando dessas regiões seriam entregues a “equipes mistas” formadas por policiais civis e militares com a responsabilidade de combaterem o crime nas áreas sob a sua responsabilidade. A cúpula da secretaria caberia planejar as ações que seriam desenvolvidas por estas equipes e acompanhar o resultado do trabalho de cada equipe, apoiando as equipes que corresponderem ao objetivo planejado e substituindo o comando das equipes que não conseguiram corresponder às metas estabelecidas.

 

Mudanças são necessárias na CPRV

As informações é que estão ocorrendo mudanças na Companhia de Policiamento de Trânsito – Cptran. Já na Companhia de Policiamento Rodoviário – CPRV, é preciso que seja feito revezamento em toda equipe. É preciso acabar com alguns vícios e reclamações de motoristas. No último domingo mesmo, uma equipe da CPRV esta no povoado Duro, na Barra dos Coqueiros, antes da entrada no município de Pirambu. Não era um policiamento qualquer. Paravam os veículos e buscaram encontrar qualquer irregularidade. Sabe aquela história do extintor e coisa e tal? Pois é.

 

Sintese e CUT devem investigar compra de fardamento I

Através  de e-mail um funcionário público lembrou a este jornalista a necessidade que seja investigada a aquisição de camisas para fardamento escolar dos alunos da rede estadual de ensino no segundo semestre do ano passado. Assim, como investigaram o caso da compra da carne para merenda escolar a CUT e o Sintese podem ajudar a descobrir se toda compra foi correta.

 

Sintese e CUT devem investigar compra de fardamento II

Algumas  perguntas sugestivas:  Quem confeccionou e quem forneceu para o estado as camisas de qualidade reprovada por alunos e professores? Quantas camisas foram adquiridas? Quanto o governo estadual pagou por cada unidade? As camisas possuem marca do governo passado?  Qual destino será dado às camisas?

 

Da série “Antes e Depois de 01 de outubro” I

Adivinhe onde foi publicado, caro leitor, no dia 25 de setembro: “Mas e aí, quem ganha a eleição? Hoje este colunista não arrisca mais um palpite – e prefere ter cautela com aquele de que seria Déda. E nem se pode dizer que será João. Será, obviamente, um ou outro, mas a isto somente as urnas responderão a partir das 9 horas da noite de domingo. Há situações novas neste final de campanha. O fato de João ter ‘na reta final invertido, crescido 6,1 pontos e passado à frente de Déda’, como mostra o Dataform, é uma delas (registro 25/06 no Tribunal Regional eleitoral)”.

 

Da série “Antes e Depois de 01 de outubro” II

No mesmo espaço, já no dia 02 de janeiro de 2007: “Déda vai fazer um governo demarcador na relação com a política. Ele seguramente vai ressacralizar o cargo de governador, dando-lhe a pompa que a circunstância exige, e deixando o varejo de lado, mas ao mesmo tempo não se deixando morder por isso.Estava escrito no roteiro das coisas bem planejadas, bem programadas e bem construídas que Marcelo Déda, 46 anos, seria governador de Sergipe. E o é a partir de hoje. E certamente não o será somente nestes quatro anos que separam este 1º de janeiro do 1º de janeiro de 2011. É quase previsível que ele terá outros mandatos de governador de Sergipe”. 

 

Futuro para os novos publicitários

Do publicitário Walfran Soares, um dos que defendem a CPI da Comunicação: “Pergunto a você: qual a perspectiva de futuro para os estudantes de propaganda que escolheram essa profissão e estão aí “ralando” nos bancos das faculdades, cursinhos e etc…, diante de um mercado tão volátil e tão politicamente manipulado?O que será deles amanhã, formados e aptos a exercerem a profissão que acreditaram, se  num simples piscar de olhos “um governador” pode lhes tirar das mãos, o melhor ciente do estado, que é o governo e entregar para empresas de outros estados, toda uma enorme verba, deixando a propaganda local de “calças curtas”, decepcionada e fragilizada?Afinal, foram mais de cem milhões de reais nos quatro anos de João. Dinheiro para construir outra ponte Aracaju/Barra. E o pior é que, desse montante, os beneficiados, não contribuíram para melhorar o nível de emprego, nem pelo menos chegaram a pagar tributos e impostos. Tudo aconteceu lá fora mesmo! Pergunta-se: Que segurança existe no futuro desse mercado, para os novos e esperançosos

publicitários?”

 

 

Isenção de taxa de inscrição para processo seriado da  UFS

A UFS publicou o edital 01/2007/Proest, que trata da isenção da taxa de isenção de inscrição para o processo seletivo seriado 2008. Retirada do manual: de 26.02 a 09.03.2007. Devolução dos formulários: de 05 a 16.03.2007.Maiores informações poderão ser obtidas no endereço: http://www.ufs.br/proest/index.html

 

Palestra sobre construção do individuo

O Centro Espírita Casa da Fraternidade, contará na noite dessa segunda-feira, a partir das 20 horas, com palestra sobre “A Importância da Família na Construção do Individuo”. Como palestrante estará naquela Casa a médica Glória Tereza, integrante da Associação Médica Espírita de Sergipe. A entrada é franca e a Casa da Fraternidade fica localizada á rua Porto da Folha, 1236, bairro cirurgia.

 

 Frase do Dia

“Mantivemo-nos firmes: no povo buscáramos a força e a razão. Inexoravelmente como uma onda que ninguém trava vencemos. O Povo tomou a direção da barca. Mas a lição lá está, foi aprendida: Não basta que seja pura e justa a nossa causa. É necessário que a pureza e a justiça existam dentro de nós”. Agostinho Neto.

 

 

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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