Que cada um encontre seu jeito.

Sirvo-me de uma foto antiga, tirada de uma página de Le Figaro, edição de 21 de julho de 2020, demonstrando a má vontade contra o Governo do Presidente Bolsonaro, à guisa de reflexão independente, quando, na minha leitura , reflete editorial preguiçoso da nossa, por mim chamada também, “velha imprensa”, Folha, Globo e Estadão, de quem fui assinante e não o serei, jamais, meu dinheiro valendo mais.

Aliás, nessa terra de pedintes, em cada esquina de sinal, ou parada qualquer de live ou vídeo, sobressai logo um pedido, no Youtube, mercado novo, via pix ou outra que assim o valha, por vale melhor que letra bancária, ou nota notória, por promissória.

Foi-se o tempo, bom tempo, em que o pedinte era aleijado, físico deficiente, gente feia que enfeiava as ruas, na mendicância comum, no perambulo das vias.

Hoje é diferente. Ninguém tem pejo em pedir, sobretudo quando a crise é majorada com vales de toda espécie em “auxílios brasis”, sempre insuficientes.

As filas crescem e se reproduzem nas portas das Agências da Caixa Econômica Federal, onde dizem existir nas altas esferas, e só lá no cume, no escondido onde ninguém nunca vê, nem os roubos de outrora, há agora, só assédio de mulheres, e de mulheres apenas, ao que parece, por machos que não sossegam seus fachos, nem os apagam, e atacam as fêmeas, sempre frágeis, indefesas e disponíveis, até pelos ferormônios não sentidos, mas exalados…

Isso, porém, está no campo da safadeza de cada um, onde, em meio à vasta seara de pedidos, dos pedintes e das querências várias requeridas, desconfie-se da santidade que motiva e permeia até esse bestiário noticiado.

É coisa de ameia, lugar onde o medroso combate, em melhor pontaria e esconderijo.

É igual aquele que se enaltece no anonimato do boato, porque alguém sempre diz e maldiz o que lhe apraz.

Igual ou parecida com a matéria do Le Figaro, que de tão longínqua resta atual: todos contra Bolsonaro, que continua, ó que persistência inaudita!, em preferência pelo povo! E bote povo de novo!!!

Está na foto do jornalão francês, para nenhum Gildo Morrinha, Celso Piquete, personagens meus de glosas antigas, e outros, sempre nos meus solilóquios, como Félvio Cheirume e Riguel Frieira, por seus queixumes de coceiras, alertas pés-de-atletas, nos seus comichões, denunciados, querendo malhar os canhões ou doutros zurrões, urrados, contra quem entregam flores, ainda! E cantares, e louvores!: nesses tempos viris e civis; bolsonarianos!

Porque a semana começou e já termina do mesmo jeito, em tremeliques à Marco Antônio Cícero, sem Lúcio Sérgio Catilina et catraia, para repetir; por caterva, má catreva, qualque coisa que enerve, e que bem por façam pior merecer; seja por ambíguas, nada compíscuas, ou conspícuas consertadas, catilinárias,  afinal o “quosque tandem abutere patientia nostra” vem do homem, como a barba malfeita, igual ao poema e o fonema, por vomito, repetidos.

Coisa de sujeito e objeto, por desinência: “barba nom facit prophetae ou barbae non facit prophetas”, igual ao crocodilo que morde e sorri, enquanto existem sorrisos de jacarés que não mordem mas desejam.

Como desejo e dor-de-barriga vem e continuam, estes maus filósofos e profetas, poetando o caos e uma via que seja sua e só deles para derrubar Bolsonaro.

Se não há outra via, nem Ciro, nem Tebet, o velho PMDB de guerra vai de Lula e quem o arrima, que fazer se o povo resiste, em perdas e danos de parca simpatia dos enquetes de pesquisa, que faz o Supremo que não se candidata todos juntos, em melhor junta, arrumando bom feixe de varas, para surrar esse Mito, que a todos resiste e persiste, com o peito às claras, nas ruas ainda, permitido?

Porque, haja vara consultada contra ele!

Falta-lhe alguma coisa mais a proibir?

Como diante do aligátor ninguém sente o dente nem a mordida, eis o repasto sendo jogado pela mídia para atiçar o dragão.

Da mordida imaginada, sente-se a dor de ser manjar, boa iguaria, o que ninguém nem quer nem quereria, por refestelo e despedida.

Mas, que deseja! Só falta isso!

Enquanto isso, hoje 22 de julho, dois anos depois vale repetir a página completa do jornalão francês exibido.

Era “um golpe militar” denunciado com fotos do Mito cercado de gente, com espaço para Sara Winter, hoje esquecida, reclusa e calada, sob o furor da lei, porque ousara não exibir os seios, mas jogar um peido-de-veia, busca-pé, ou estalo-bébé, contra o prédio seu mais execrado, desde aquele tempo, na Praça dos Poderes, em Brasília.

À parte tudo isso, o jornalão culpava insolente, o Presidente Bolsonaro, pelas mortes do COVID.

Como o Mito agiu melhor, contra a doença, e os males que viriam depois, a Economia do mundo, hoje se sabe, vingou pior, mas aqui …

Aqui “despiourou”, inclusive com redução de preços, um escândalo!, por descontos nos impostos.

Quem já viu nesse país, redução de tributos?

Tributos crescentes que subiam cada vez mais, em canalhice ilimitada sem mesmo ter o céu por limite, na alta do dólar, no custo abusivo do barril de petróleo e até nas burocráticas bandeiras energéticas embutidas?

Quem não pensa assim, reste ingênuo e saia as ruas!

Carregue sua Flâmula, seu estandarte, faça sua pior contraparte, mas só sua!

Vá de fumo, ou em fumos, por ostento, envergonhados!

Exiba a sua peçonha, o seu labéu bisonho de falsa-bandeira, no seu destemor de fingir-se feliz.

Não tenha a vergonha de se exibir do contra.

Mas…, deixe o Mito passar!

Deixe o Mito passar com a sua aragem que oxigena, que ventila, e que tudo amena e ilumina.

Chame tudo isso de gado, coisa de alucinação de desatino: Não importa!

Se essa gente vê tudo assim e se sente muito infeliz. Que fique! Faça bom proveito de suas escolhas. Ora essa!

Essa semana já passou, e o Mito, a despeito das mandingas requeridas, não desabou.

Vamos em frente!

Que cada um arrume o seu jeito de ser infeliz.

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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