Que tipo de concurseiro você é?

Pois é pessoal… Diante da humilhante derrota de 7×1 da equipe brasileira em face dos alemães no jogo das semifinais da copa do mundo de 2014, precisamos tirar algumas lições para o nosso estudo para concurso público. Enquanto algumas seleções se destacam pela presença de alguns talentos individuais, a exemplo de Neymar, no Brasil, Lionel Messi, na Argentina e Cristiano Ronaldo, em Portugal, para mim, ficou perceptível que a Alemanha, sem um talento individual marcante, tem um time coeso, que sabe, exatamente, como se posicionar em campo, aproveitando as oportunidades a partir de uma excelente troca de passes.

Perder na semifinal foi horrível. Em casa foi “bihorrível”. Sem qualquer inteligência emocional foi “trihorrível”. Tomando quatro gols em 06 minutos foi “tetrahorrível”. Sem qualquer alteração de jogadores por parte do técnico, mesmo diante do desastre que se instalava, foi “pentahorrível”. De 7×1 foi “hexahorrível” (sem qualquer trocadilho infame para “heptahorrível”).

Sim… sou brasileiro e, mesmo com toda desorganização em campo nos jogos anteriores, torci e acreditei que a seleção brasileira seria campeã. E, da mesma forma, acreditarei na Rússia, em 2018. Mas, deixando o patriotismo de lado, nós, concurseiros, devemos aprender com o nosso adversário.

1) Aprenda com a derrota: de acordo com os comentaristas esportivos, a seleção alemã, na Eurocopa de 2000, após péssima campanha (em três jogos, conseguiu, apenas, um ponto, dos 09 disputados), procurou verificar as suas deficiências, mudando todo o seu esquema tático, o que resultou em excelentes resultados nas edições seguintes da Copa do Mundo: 2º lugar em 2002, 3º lugar em 2006, outro 3º lugar em 2010 e, como visto em 14/07/2014, um honroso 1º lugar em 2014. Muito importante, portanto, que sejam refeitas as provas realizadas, para que você possa encontrar as suas deficiências e, consequentemente, agir de forma corretiva. É o que os administradores denominam de PDCA em um planejamento estratégico: P (plan:  planejar) – D (do: fazer) – C (check: checar) – A (act: agir).

2) Faça um planejamento: como comentamos nas colunas anteriore, o planejamento pode ser sintetizado da seguinte forma:

2.1- Definição de um objetivo a médio/longo prazo, escolhendo o cargo público que mais lhe atraia, tentando compatibilizar a remuneração com as atribuições funcionais que serão exercidas após a posse.

2.2- Em seguida, sugiro a escolha de um curso preparatório reconhecido pelo seu nível de organização e pelos seus índices de aprovação, pois, a partir de um planejamento pedagógico, os professores que fazem parte do corpo docente e que possuem uma larga experiência na preparação, adequam o material didático de acordo com o conteúdo programático de determinado edital, prevenindo os concurseiros de inúmeras “pegadinhas” de provas e orientando-os de acordo com as peculiaridades de cada empresa organizadora (FCC, Cespe, FGV, Cesgranrio, etc).

2.3- Monte um quadro de horários, com o rodízio periódico de todas as disciplinas. Como já alertamos anteriormente, NUNCA queira esgotar uma disciplina para, somente depois, iniciar o estudo de uma outra. Isso facilita uma visão geral de todas as disciplinas de um determinado edital, bem como ajuda (e muito!) a fixação do conteúdo programático por parte do concurseiro que, periodicamente, tem contato com a matéria.

2.4- Realize provas de seleções anteriores: além de ajudar a fixar o conteúdo que foi estudado ao longo da semana, a experiência nos mostra que as questões se repetem em diferentes concursos públicos.
3) Estabeleça uma estratégia: muito importante que você não queira vencer prova por prova, sem ter em mente o objetivo anteriormente definido. Pense sempre na sua meta. Nada impede que você faça outras provas ao longo do caminho, mas nunca concursos que se distanciem muito do seu objetivo principal.

4) Tenha inteligência emocional: é natural que você não tenha, sempre, em seu benefício, todas as “condições normais de temperatura e pressão – CNTP” para desenvolver o seu estudo para concurso público. Desenvolva a sua inteligência emocional para encarar essas adversidades.

Mude a sua postura! Que a seleção alemã sirva de exemplo! Aos estudos!!!

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