É sempre assim no dia-a-dia da política brasileira. Tão logo acaba uma eleição, os espíritos se armam para a próxima contenda, interesses são reavaliados, nomes começam a ser rifados ou enaltecidos como postulantes a cargos majoritários. O próximo pleito acontecerá em outubro de 2008, mas os abnegados políticos sergipanos, por exemplo, já trabalham suas estratégias eleitorais subterrâneas para alcançarem o mais fisiológico dos objetivos: o poder.
O trabalho começa com o lançamento de boatos sobre determinadas candidaturas. Ouve-se de tudo. Candidatos naturais – como o atual prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira – acabam servindo como alvo preferido da rede de intrigas que se forma para aquecer o jogo.
Há quem espalhe que Nogueira não será o candidato a prefeito preferido de Marcelo Déda, por conta de um acerto de contas do atual governador com o ex-prefeito da capital e atual secretário de Turismo de Sergipe, João Augusto Gama. Os “boateiros” afirmam que Gama abrira mão de sua candidatura à reeleição em prol de Déda e, portanto, é chegada a hora de Déda retribuir-lhe o “favor”. Tudo isso com o beneplácito do deputado federal Jackson Barreto, fortíssima liderança em Aracaju, para quem Nogueira, hoje, seria considerado carta fora do baralho. Os boateiros de plantão vão além ao afirmar que Edvaldo Nogueira não teria densidade eleitoral suficiente para uma possível disputa com João Alves Filho (considerado candidatíssimo ao cargo) e que já fora plenamente recompensado com um gracioso mandato de quase três anos como prefeito de Aracaju.
Mas boatos são apenas boatos. Quem há de ouvi-los? O atual prefeito de Aracaju, por exemplo, não lhes dá a mínima atenção. Segue em frente com o firme objetivo de fazer uma excelente administração, que lhe possibilite pleitear, no momento certo, o seu direito natural à reeleição. Segue adiante com o seu jeito simples e coerente de administrar a nossa cidade, implementando projetos interessantes, costurando apoios e fazendo valer a máxima de que com habilidade e a caneta na mão… Dificilmente, perde-se uma eleição.
Há, no entanto, quem discorde disso e aposte em outro rumo para as “esquerdas” em 2008, haja vista a participação frenética de “amigos íntimos” do atual prefeito à frente da central de boatos.
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