Este jornalista aprendeu desde cedo a respeitar e a manter um especial carinho para com essa categoria profissional que teve tanta importância na economia e na sociedade de Sergipe: os ferroviários. Seja pelas lembranças da família, especialmente do avô paterno, seja pela recordação de tempos que não teve a oportunidade de conhecer Aracaju, quando a Leste Brasileira movimentava o transporte da capital para o interior e para a Bahia, seja porque muitos desses ferroviários entraram na história política local como personagens atuantes, na frente sindical, a exemplo de Antônio Bittencourt, Manoel Vicente, Pedro Hilário e outros. Mas o transporte ferroviário não evoluiu tanto em Sergipe quanto em todo o país. A Leste foi privatizada e todas as empresas que permaneceram com o Governo Federal hoje fazem parte da Rede Ferroviária Federal S.A. que vive sob a ameaça de extinção há muito tempo, somente existindo ainda por causa de lutadores ferroviários e aposentados e alguns políticos, a exemplo do senador Paulo Paim (PT–R.G. do Sul). O caso é que a parte mais lucrativa do que ainda resta de ferrovias já pertence a iniciativa privada, somente para o transporte de carga. A parte de transporte de passageiros praticamente não existe mais, a não ser o setor de trens urbanos, inclusive metrôs em algumas grandes cidades. Mas o patrimônio da RFFSA é muito grande e vive sob a ameaça de ser entregue por alguns tostões a empresas privadas ou então ser abandonado. Mas a agonia do transporte ferroviário no país não fica aí. Existe a parte mais desumana, que é a relacionada como estão sendo tratados ou mal remunerados os ferroviários aposentados. Esta coluna acaba de receber de um ferroviário aposentado um número do boletim informativo do Sindicato dos Ferroviários e Metroviários da Bahia e Sergipe, filiado a CUT e a Federação Nacional. Nele se explica:os ferroviários estão lutando contra a Medida Provisória 353, que trata da extinção da RFFSA, MP que tenta novamente extinguir a Rede, depois da rejeição pela Câmara dos Deputados das MPs 245 e 246 que visavam a mesma coisa. Além do mais, a extinção vai dificultar ainda mais o recebimento pelos ferroviários dos seus passivos trabalhistas, sendo que o patrimônio da Rede é avaliado em mais de 50 bilhões de reais. A extinção da Rede vai prejudicar ferroviários da ativa, aposentados e pensionistas. Os ferroviários reivindicam que a RFFSA não seja extinta, mas, ao contrário, o transporte ferroviário seja revitalizado no Brasil, um país continental, que necessita diversificar os seus meios de transporte, tanto no setor de passageiros e de cargas, sendo que esse meio é mais barato que o rodoviário, não se compreendendo porque o Brasil não enfrenta um agressivo plano de implantação de ferrovias. A Federação e sindicatos dos ferroviários de todo o país estão lutando pelos seguintes pontos: fortalecer a frente parlamentar em defesa da previdência pública; intensificar a coleta de assinaturas para o Projeto 58/2003, do Senador Paulo Paim para recomposição do valor real das aposentadorias e pensões; fixação do teto de contribuições e benefícios em 20 salários mínimos;pela revogação do fator previdenciário; solicitar o imediato estabelecimento do Conselho Nacional da Seguridade. A sociedade sergipana, os seus governantes e lideranças civis, incluindo o meio sindical e político, bem que poderiam expressar publicamente a necessária solidariedade aos ferroviários. A revitalização e expansão de uma rede ferroviária nacionalmente deveria constar do chamado PAC – Plano de Aceleração do Crescimento do governo federal. De olho nas dispensas de valor do HPM A superintendência do Comprasnet. Se precisa ficar de olho na quantidade de dispensas de valor que vêm sendo realizadas no Hospital da Polícia Militar. Um percentual nunca visto em administrações anteriores. A Controladoria Geral poderia dar uma ajuda também. Tem uma que chama a atenção para contratação de assessoria técnica. Será que tem carta marcada? Todo cuidado é pouco. A coluna depois vai publicar mais detalhes de quem, apesar de não ter cargo de direção, comanda todo o processo dentro do HPM. Agência do Banese em Malhador Foi inaugurada no início da noite de ontem a moderna agência do Banese no município de Malhador. Diversos políticos, secretários e toda diretoria do Banese estavam presentes a solenidade. No discurso, Marcelo Déda destacou o fortalecimento do banco e a competência da nova diretoria. Em Malhador o Banese tem agência desde 1990, mas funcionava numa casa cedida pela Prefeitura. A nova agência foi construída perto da Igreja Matriz, no centro da cidade. No discurso Déda, lembrou que por coincidência a agência estava sendo inaugurada no dia do aniversário do ex-prefeito Dedé do Inhame, maior liderança local. Presente ao ato, Dedé ficou emocionado quando o governador puxou um parabéns pra você ao final da solenidade. O diretor-presidente do Banese, João Andrade, também falou na solenidade. Déda diz que está realizando um sonho Ainda no discurso, Déda não poderia deixa de falar sobre política. Disse que está realizando um sonho ao ser governador do seu estado e que agora aqueles que deixaram de realizar em 100 anos estão cobrando dele em três meses de governo. “Este primeiro ano é de sacrifício por conta da situação em que encontramos o governo. Mas estou preparado e se ao final do governo não tiver resultados o povo poderá me mandar de volta para casa”, lembrou. Major explica falta de combustível Essa coluna publicou ontem uma nota sobre a falta de combustível na SSP, o Diretor de Transportes da SSP, major William enviou as seguintes informações sobre os tramites administrativos: Por ter citado o meu nome nessas notícias, não pude me furtar do direito de resposta, bem como explicar a V. Sa. sobre o tramite dos procedimentos administrativos que a imprensa e os cidadãos desconhecem como são realizados. Começando sobre o fornecimento de combustível, gostaria de informar a V. Sa. que existem no Estado 11 Bases de Abastecimento, sendo que 03 na capital e 08 no interior, todas controladas pela Secretaria de Administração que é responsável pela compra de combustível na Petrobrás e determina que esta forneça o combustível nas bases. Na capital, as bases são o Departamento de Estrada de Rodagem (D.E.R.), Centro de Suprimento e Manutenção (CSM) da Polícia Militar e Academia de Policia Civil (ACADEPOL), todas controladas, assim como a do interior do Estado, pela Secretaria de Administração, repito. A SEAD também é responsável pelo pagamento desse combustível e pela fiscalização do término do combustível na Bomba de cada base de abastecimento, cabendo ao setor de transporte de cada órgão, seja ela SSP, SEED, Casa Civil, PM, etc. controlar a quantidade de combustível que é fornecido aos veículos pertencentes aos seus respectivos órgãos. Os diretores de transportes desses órgãos, incluindo esse que vos escreve, não tem qualquer ingerência na compra, pagamento ou controle de combustível junto a Petrobrás, cabendo tão somente essa responsabilidade a SEAD, como já havia falado antes. Jabuti não sobe em árvore Concedido o direito de resposta ao major William sobre a falta de combustível este jornalista reafirma o resto da nota sobre a vinculação política dele com a campanha de João Alves Filho à reeleição. Não interessa se ele é de carreira da PM. Como bem escreveu o secretário municipal Silvio Santos em um recente artigo no Jornal do Dia: para cada pessoa competente, ele enviar três nomes também competentes e sem ligações com o governo anterior. Ou seja, não existe ninguém insubstituível. Aliás, o major informou no e-mail que qualquer dúvida sobre o desempenho dele na SSP poderia perguntar via e-mail, telefone ou pessoalmente. Não precisa este colunista já tem todas as informações através da própria PM, nos ipms onde consta o nome dele. Ele informou que não foi atrás de ninguém para ser nomeado para o cargo. Ou seja, Jabuti não sobe em árvore, alguém colocou lá. Será que ele foi escolhido pelo próprio governador, por conta do desempenho do major na campanha de João Alves? Está sobrando veículos na PM? Ontem, 12, por volta das 8h20, na Avenida Tancredo Neves, quase em frente ao condomínio Eucaliptos, um Santana da PM, bateu no fundo de um caminhão. Um acidente de trânsito normal. Porém, chamou a atenção de quem passava no local a quantidade de veículos da PM que chegou logo após. Cinco carros que ficaram no local, fazendo o que, ninguém sabe. Raimundo José Cardoso, eleitor de Déda Este jornalista cometeu um erro ao publicar que Raimundo da Deso, morador de Glória votou em João Alves. Na verdade a coluna foi induzida ao erro por uma informação passada onde constava o nome de Raimundo da Deso e este colunista conhece o senhor pelo nome correto, que é Raimundo José Cardoso Filho. Ele, além de votar em Déda e companhia, já manteve vários contatos por telefone com este jornalista informando algumas ações políticas na região do sertão, inclusive o crime cometido na semana passada, por uma fábrica, que contaminou um açude. Por conta de sua posição política, Raimundo foi afastado da Deso no início do ano passado e ele em nenhum momento teve acesso aos parcelamentos de débitos que foram feitos naquela região para beneficiar políticos. Raimundo agora foi reconduzido a sua função por merecimento. Este jornalista pede desculpas publicamente ao amigo Raimundo que apenas conhece por contatos telefônicos, mas sempre foi correto nas informações repassadas. Hospital Governador João Alves Filho I A coluna recebeu o seguinte e-mail do assessor de comunicação do Hospital João Alves, Tito Lívio: “Sendo um leitor assíduo desta prestigiosa coluna e conhecendo a postura sempre ética e imparcial com que costuma tratar assuntos de interesse da coletividade, acerca da nota sob o título “MPF dá exemplo para que MP Estadual faça o dever de casa II”, gostaríamos de fazer um breve esclarecimento sobre a celeuma, de certo modo desnecessária, sobre a denominação do Hospital Governador João Alves Filho. Em nenhum momento houve a intenção, com a mudança temporária para Hospital Geral, utilizado por alguns setores da saúde, de suprimir o nome do ex-governador de Estado da denominação da unidade de saúde, embora exista legislação proibitiva sobre o uso de nomes de pessoas vivas em prédios públicos” Hospital Governador João Alves Filho II Prossegue Tito Livio: “O fato é que, a política de saúde que o Governo do Estado e a Secretaria da Saúde estabeleceram para Sergipe prevê a implantação da Rede Hospitalar Estadual, da qual fazem parte os hospitais regionais, os HPP – Hospitais de Pequeno Porte, o que se chama de Hospital Horizontal em Aracaju – e o Hospital João Alves Filho. O objetivo da mudança é tão somente para criar na população um referencial sobre o funcionamento e a estrutura da rede hospitalar, na qual o mesmo está inserido, já que deve retornar às funções para quais foi criado, ou seja, ser o principal Pronto-Socorro de Urgência/Emergência do Estado. Portanto, em primeira mão, informo que o hospital passará a ser denominado de Hospital de Urgência de Sergipe Gov. João Alves Filho, ou seja, não há nenhuma supressão e sim um acréscimo para esclarecer as suas funções”. Conexão com o leitor: perseguições na DEA De uma leitora: “Pedimos que através de você chegue aos ouvidos do nosso governador que nós professores do estado em Aracaju”DEA” estamos sendo perseguidos pelos diretores de escola que ainda são os que trabalharam para João Alves. Em uma determinada escola até de entrar na secretaria para beber água fomos proibidos e quando questionamos ouvimos “trabalhar para o governo do PT é assim”. Nunca imaginei que o meu trabalho que desenvolvi na comunidade para eleger Déda fosse se virar contra mim. Os diretores que ainda estão nos cargos esta trabalhando contra o governo” Indique um amigo para receber este boletim: leitorvip-claudionunes@uol.com.br Coleta de livros para preservar história literária O professor Wagner Lemos está coletando livros pelos quais as pessoas não mais se interessem a fim de preservar nossa história literária. Ele está em busca especialmente de temas ligados a Sergipe, mas também em outras áreas. Wagner pode buscar os livros na Capital ou no interior. Recados no telefone:(79)3041-5910(Horário comercial) ou pelo e-mail: wagnerlemos@yahoo.com.br Sexta-feira 13 Para os supersticiosos hoje é um dia de muito cuidado: sexta-feira 13. Para outros um dia comum. Aliás “a pior sexta-feira ainda é melhor do que a melhor segunda-feira”. Frase do Dia “Nunca perca a fé na humanidade, pois ela é como um oceano. Só porque existem algumas gotas de água suja nele, não quer dizer que ele esteja sujo por completo”. Ghandi
O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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