Riscos e desastres naturais

A Terra pede socorro. O homem é o grande culpado, porque lança no ar dióxido de carbono e outros gases que criam o chamado efeito estufa, impedindo o calor de escapar para o espaço.

 

Os Estados Unidos continuam sendo os campeões mundiais da poluição, apesar de não terem assinado o Protocolo de Kyoto.

 

Os recentes incêndios florestais que mataram 173 pessoas na Austrália servem de alerta e prenúncio das mudanças climáticas para a opinião pública e os políticos

 

Alguns analistas dizem que os incêndios eram previsíveis e que há anos os c1imatologistas alertam para a vulnerabilidade da Austrália por causa da elevação das temperaturas e redução das chuvas em grande parte do sul da ilha-continente.

 

Muitos países ignoraram durante anos os grandes riscos provenientes dos desastres naturais e agora precisam tomar medidas urgentes para proteger as pessoas de tragédias.

 

A sueca Margareta Wahlstrom, secretária-geral assistente da ONU para redução do risco de desastres, disse que os governos deveriam estimular um comportamento mais criterioso entre as milhões de pessoas que moram em áreas vulneráveis a terremotos, furacões, enchentes e incêndios.

 

O tsunami de dezembro de 2004, que matou cerca de 230 mil pessoas no Sri Lanka, na Índia, na Tailândia e nas Maldivas, serviu como chamado de alerta para a comunidade de assistência humanitária sobre a necessidade de se preparar para os piores impactos dos desastres naturais.

 

A Estratégia Internacional para Redução de Desastres (ISDR, na sigla em inglês), uma agência da ONU com sede em Genebra, estima que os desastres naturais custaram 181 bilhões de dólares para a economia global no ano passado. A maior parte dos danos ­perto de 110 bilhões de dólares – ocorreu na China.

 

Uma redução de 20% no uso de combustíveis fósseis até 2020 seria suficiente para conter o aquecimento globa1 e reduzir o aumento da temperatura da Terra para menos de um grau, segundo um estudo.

 

A estimativa foi feita à Agência Efe pelo próprio autor do relatório, Gary Schaffer, do Departamento de Geofísica da Universidade de Concepción, cidade chilena situada 515 quilômetros ao sul de Santiago.

 

Segundo Schaffer, que também faz parte do corpo docente do Niels Bohr lnstitute da Universidade de Copenhague (Dinamarca), caso sejam consumidos os cinco bilhões de toneladas de reservas de carvão nos próximos séculos, a temperatura global aumentará 5 graus em relação ao nível atual.

 

No entanto, se o uso de combustíveis fósseis cair 20% em 2020 e 60% no ano de 2050, tendo como parâmetros os níveis de 1990, a temperatura global aumentaria menos de um grau e a próxima idade do gelo só chegaria dentro de aproximadamente 505 mil anos.

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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