Saúde falida

As mazelas da saúde pública insistem em ocupar generosos espaços na mídia sergipana. Dia sim, outro também, são feitas denúncias sobre ausência de médicos especialistas, equipamentos hospitalares quebrados, pacientes que são jogados no chão em toscas macas, demoradas filas de espera por atendimento, falta de remédios, etc, etc e tal. Embora o governo do estado procure mostrar o contrário, a saúde pública permanece um caos, para desespero dos menos afortunados que precisam recorrer ao SUS para prolongar a hora da morte. Não se nega que nos últimos anos foram feitos grandes investimentos no setor, mas insuficientes para mudar a triste realidade estampada diariamente nas manchetes dos jornais. Uma lástima!

Crack por votos

O vereador de Brejo Grande, Adriano Feitoza (PSB), está preso sob a acusação de trocar votos por crack. Ele e o irmão Damião haviam sido presos no final de 2012, mas conseguiram habeas corpus para responder o processo em liberdade. Ontem, a Justiça sergipana mandou engaiolá-los novamente. No dia da eleição, a Polícia flagrou um intenso movimento de viciados em crack na casa do parlamentar.

Fique atento

Até segunda ordem, estão proibidos shows na Praça de Eventos da praia de Atalaia, em Aracaju. A desembargadora substituta Iolanda Guimarães negou liminar contra a decisão da juíza Cláudia do Espírito Santo. Segundo a magistrada, os eventos realizados naquele espaço público visam exclusivamente a obtenção de lucro por particulares, além de desrespeitar a lei do silêncio. Portanto, não compre ingressos para shows naquela área.

Na berlinda

O Pré-Caju será debatido hoje entre os vereadores aracajuanos e representantes do Fórum de Defesa da Grande Aracaju, que discordam da realização da festa na avenida Beira Mar. O argumento é que a prévia prejudica a mobilidade urbana e perturba o sossego de quem mora no bairro Treze de Julho. Há quem sugira que a prévia carnavalesca seja transferida para a Linha Verde, pois fica mais perto dos baianos, principal público do Pré-Caju.

Vapt-vupt

E a Assembleia Legislativa de Sergipe teve ontem mais uma sessão relâmpago. Com a ausência de vários deputados – alguns estão viajando –, não havia oradores inscritos nem projetos na pauta para serem apreciados. Aliás, nos últimos meses, os parlamentares sergipanos tem gastado o tempo com discursos pouco inspirados e a aprovação de títulos de cidadania. A continuar assim, podem ficar estafados.

Novo dono

São cada vez mais fortes os comentários dando conta que o deputado estadual Luiz Mitidieri (PMDB) está comprando a rádio Liberdade/FM. A emissora pertence ao empresário Gilton Andrade. Ele também é dono da banda de forró Calcinha Preta e da rádio Ouro Negro, de Carmópolis.

Fogo a sangue

E o senador Eduardo Amorim (PSC) passou um grande constrangimento ontem ao tentar cumprimentar o deputado federal Mendonça Prado (DEM). O fato aconteceu no seminário organizado pelo Ministério Público Estadual para discutir a PEC da Impunidade, que confere poderes investigativos exclusivamente às Polícias Civil e Federal. Por duas vezes Amorim tentou apertar a mão do demista, mas este fez que não o viu. Isso é que é raiva, seu menino!

Sem lixão

O prefeito de Aracaju, João Alves Filho (DEM), visita hoje a estação de transbordo de lixo localizada em Nossa Senhora do Socorro e o Aterro Sanitário em Rosário do Catete. É pra lá que vai ser levado todo o lixo urbano da capital, acabando de uma vez por todas com o lixão do bairro Santa Maria. A Prefeitura de Socorro também contratou o mesmo serviço. Muito bom!

Mudança

Ocorreu ontem a transmissão de cargo na Secretaria do Planejamento, Orçamento e Gestão de Sergipe. Empossado na semana passada pelo governador Marcelo Déda (PT), Jéferson Passos substituiu Oliveira Júnior, que ocupa agora a Subsecretaria de Desenvolvimento Energético da Casa Civil.

Do baú político

Nem todo mundo sabe, mas entre os sergipanos que foram para a 2ª Guerra Mundial estavam três bravas mulheres: as enfermeiras Lenalda Alves Campos, Jane Simões e Isabel Novais. O professor Ariosvaldo Figueiredo conta no livro ‘História Política de Sergipe’ que, ao retornarem da Itália, em agosto de 1945, elas e todos os demais expedicionários foram homenageados com eventos realizados em Aracaju e no interior. Criou-se até uma Comissão de Homenagem, Assistência e Recepção à Força Expedicionária Brasileira (FEB). Filha de Capela, a major Lenalda Campos mereceu um grande ato público na terra natal, com direito a discursos das autoridades locais, porém a fala mais aplaudida foi a dela, particularmente pela forma radical como enxergava os inimigos de guerra: “O facismo só vai na bala, e foi isso que nós fizemos lá na Itália”.

Resumo dos jornais

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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