O Governo do Estado tem hoje cerca de 40 mil servidores públicos. Destes, uma grande parte, aproximadamente 30 mil, está abaixo do patamar salarial dos outros 10 mil que ao longo dos anos mesmo com a defasagem salarial de vários governos, conseguiram pelo menos manter um vencimento bem melhor do que a maioria do funcionalismo. Sem falar que o Estado tem hoje cerca de R$ 2 milhões de pessoas, com seus anseios, reivindicações e sobretudo esperanças. Se por um lado os servidores em suas diversas categorias cobram uma melhoria que é digna, por outro lado essas reivindicações não podem ser concedidas de uma vez como desejam alguns mais radicais. O funcionalismo público, nas suas diversas categorias, vem realizando paralisações ou dando mostras dessa possibilidade. Até os militares falam em aquartelamento. Pela quantidade de categorias mobilizadas, parece que o governo Marcelo Déda as retirou do paraíso e as colocou no inferno. Há muito tempo, se é que já houve em algum tempo, não se vê uma reação tão uníssona. Não se sabe se é das categorias ou dos seus dirigentes sindicais, mas que é um número razoável… Será que as dificuldades agora enfrentadas surgiram de 2007 para cá ou elas já existiam há muito tempo, mas o governo João Alves impunha o medo, o terror via ameaças, e etc? Ou será que boa parte dessa mobilização é consequência dos ares de democracia que se respira no Estado? Lembra-se de 1985, tão logo Sarney tomou posse, que as greves pipocavam por todos os lados? Era o fim da repressão militar e todos queriam respirar ao mesmo tempo e ao mesmo tempo as lideranças sobreviventes colocavam o bloco na rua. Agora o clima vivido aqui em Sergipe, sem descaracterizar as dificuldades vividas pelo funcionalismo, se aproxima daquele do início da Nova República de Sarney, onde todos buscavam resolver pendências de mais de 20 anos de uma forma imediata. Por outro lado, alguns destes setores vêm do próprio PT. Um grupo que dentro do Partido dos Trabalhadores é chamado sugestivamente de “elite sindical”. A verdade é que em alguns casos o problema não é apenas reivindicar. Por exemplo, na Secretaria de Estado da Educação, há uma crise aberta contra o secretário José Fernandes de Lima. Aliás, no último sábado o editorial do JC, foi feliz quando publicou entre outras coisas que “a greve dos professores tem mais o protesto contra o secretário da Educação do que mesmo reivindicações da classe”. O mais interessante é que este mesmo grupo petista, do Sintese, não quis comandar a secretaria através da professora Ana Lúcia, mas queria indicar alguém do grupo. Ou seja, nada de desgastar seus dirigentes maiores, mesmo que o lógico como projeto de partido, seria encarar o cargo como projeto de governo e não de um grupo isolado. O mais interessante é que o PT é um partido “mais do que partido, é subdivido e esfacelado”. Ninguém entende como um grupo do próprio PT torce pelo “quanto pior, melhor” e ao mesmo tempo mantém uma série de cargos na Secretaria de Educação, prejudicando até mesmo o trabalho do atual secretário. É aquela história, na hora do bônus queremos tudo, mas na hora do ônus, esquecem de encarnar o projeto como um todo, do PT e não de Marcelo Déda. O Governo do Estado peca em não ter preparado desde o ano passado um plano de recuperação das perdas salariais para os servidores durante os quatro anos de governo. Ainda há tempo e o governador poderia anunciar este plano para os três anos de governo. O que não pode é continuar com estes impasses todos os anos. O desgaste reflete em todos os lados. O PT tem hoje a faca e o queijo na mão para realizar um projeto de governo grandioso, mas pelo jeito dentro do próprio partido vai aparecer o rato que levará o queijo para a oposição… Sintese diz que José Fernandes não tem autonomia Do boletim do Sintese: Na última assembléia o Sintese apresentou para a categoria como foi a audiência do sindicato com a Secretaria de Estado da Educação – SEED. A falta de autonomia do secretário de Educação para discutir a pauta de reivindicação. Qualquer ponto que depende de recursos o secretário alegava que precisava do aval do secretário da Fazenda, Nilson Lima. Mas isso espanta o sindicato, pois a SEED tem recursos próprios (Fundeb, MDE, entre outros). Para o sindicato ficou claro que não houve mudança na política educacional e que a forma autoritária de gestão continua exemplos disso são: padronização das avaliações, redução da carga horária de História e Geografia, manutenção dos pacotes educacionais, novos diários de classe, entre outros. O governo Marcelo Déda, através da SEED, também não cumpriu o que prometeu em 2007. Até agora nada de regulamentação da Gestão Democrática, nem da gratificação por Interiorização e do PROID. Na audiência o secretário não soube dizer quando estes pontos que foram acordados em maio do ano passado serão cumpridos. Exemplo disso é o projeto de “Avaliação de Ensino-Aprendizagem” que chegou nas escolas de forma corrida, para ser implantado a partir do mês de abril. PMDB sonha lançar Aécio em 2010 com o petista Déda de vice Deu na coluna de Kennedy Alencar, ontem, 13, na Folha Online: O “Plano A” do PMDB é filiar o tucano Aécio Neves ao partido e lançá-lo à Presidência em 2010. A direção peemedebista chega a sonhar com a possibilidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convencer o PT a dar um vice a Aécio: o governador de Sergipe, Marcelo Déda. A cúpula peemedebista se sente tão ligada ao projeto de Aécio em 2010 que admite, reservadamente, apoiar o mineiro até mesmo se ele for o candidato do PSDB à Presidência. Obviamente, seria feita consulta a Lula para o partido tentar obter uma espécie de aval. E o partido não vai admitir isso de público, pois deseja filiar o mineiro. PT: unanimidade da chapa Edvaldo/Silvio Santos A reunião do último sábado dos dirigentes do PT em Aracaju foi em clima de paz. Por unanimidade foi escolhido o nome de Silvio Santos para compor como candidato a vice-prefeito na chapa de Edvaldo Nogueira. No item, coligação um grupo liderado pelo dirigente Tadeu Brito, queria que o partido deliberasse por uma não coligação com o PSDB, mas ficou definido que não cabe ao PT se empenhar numa aliança com os tucanos, isso fica a critério do candidato a prefeito, que é do PCdoB. Déda: não serei interlocutor com o PSDB Como delegado na reunião, Marcelo Déda fez um discurso de quase uma hora exaltando a importância da reeleição de Edvaldo Nogueira para o projeto político de todo o Estado. Sobre coligações, Déda deixou claro que não tem disposição para ser interlocutor com o PSDB, mas não discursou contra qualquer coligação. Essa atitude de não ir dialogar com o PSDB tem uma razão simples: por ter cozinhado em banho maria até o último dia do prazo eleitoral, Albano Franco prejudicou a candidatura de José Eduardo ao Senado Federal. Disso ninguém esquece principalmente os principais envolvidos. Aliás, eleitoralmente Albano já mostrou que não é essa cocada toda. Ao contrário do pai, Augusto Franco, que saiu do governo para ser o deputado federal, proporcionalmente mais votado da história de Sergipe, mesmo passando oito anos no governo teve um desempenho pífio. Tem em Aracaju a liderança de Fabiano Oliveira, que independe de partido, já que ele era do PPS, quando se elegeu deputado pela última vez. Ou seja, os votos são de Fabiano e não do PSDB. Cuidado, Edvaldo, com o “amigo da onça” I No último sábado,12, os jornais estampavam fotos de um almoço realizado por alguns empresários para comemorar os dois anos da administração Edvaldo Nogueira. Na coluna do amigo Osmário, a foto saiu com a seguinte legenda: o empresário José Thomaz Vasconcelos (Barão) está firmemente empenhado na permanência do seu amigo, Edvaldo Nogueira, à frente da prefeitura de Aracaju…” Uma pergunta: Se o ex-governador João Alves tivesse anunciado a candidatura a prefeito, esse almoço seria realizado? Ou melhor, se existisse alguma possibilidade dele ser candidato? José Thomaz faz parte do grupo que anda no bolso com a carteirinha Alvista….” Cuidado, Edvaldo, com o “amigo da onça”II E ainda tem algo pior. Nos 21 processos ingressados na Justiça pelo Ministério Público Estadual, José Thomaz é réu em alguns deles, tudo por conta do envolvimento do empreendimento dele em licitações viciadas. É algo grave e envolve mais de R$ 1 milhão. Nos processos, são pedidos desde a ilegibilidade, a proibição de contratação com a administração pública e o bloqueio dos bens. No ano em que as eleições terão como discurso maior a ética na política, uma foto destas pode provocar um estrago grande nas mãos da oposição. Até porque os processos de Pirambu terão novidades nos próximos dias, inclusive com a participação de outro órgão federal importante. Desespero num meio de comunicação E o desespero toma conta de alguns profissionais de um meio de comunicação local. É que o clima está pesado com os problemas judiciais do principal acionista e uma decisão que vai sair nas próximas semanas. É um Deus nos acuda… Tem gente desesperada porque o veículo pode fechar as portas já que não tem mais a “graciosidade” das verbas publicitárias como no governo anterior. Como na canção Yesterday, dos Beatles, neste trecho traduzido: “Ontem/Todos os meus problemas pareciam tão distantes/Agora parece que eles vieram pra ficar Oh, eu acredito no “ontem”…”. Sobre o PSDB, o PSC e outros partidos Ainda sobre a candidatura Edvaldo Nogueira. Pelas pesquisas internas que estão sendo realizadas – por várias correntes políticas – está claro que a não candidatura de João Alves abre um vazio na oposição que não tem outro nome competitivo para disputar a Prefeitura de Aracaju. Com isso os afagos a Edvaldo aumentaram exageradamente nas últimas semanas. Vem desde o PSDB, passando pelo PSC e outros partidos. Com isso diariamente os recados são mandatos através de colunas de jornais… Quem se lembra da desistência de Gama em 2000? No ano 2000, o então prefeito João Gama poderia ser candidato à reeleição, queria, mas desistiu surpreendendo a todos. Depois que começou a conversar com alguns “aliados” João Gama tomou um susto e colocou tudo na ponta do lápis. A eleição seria cara e poderia inviabilizar administrativamente a Prefeitura. Não deu outra, saiu da disputa. Ele pode negar, mas nos bastidores alguns apoios custam os olhos, não só do candidato, mas de muita gente… Posição de Valadares sobre Socorro No chat na última sexta-feira, na Infonet, questionado sobre a eleição em Socorro e o apoio do governo ao candidato do PSB, Adelson Barreto, o senador Valadares respondeu: “Não exigirei qualquer posição do governador Marcelo Deda em favor do candidato do PSB Adelson Barreto, que sempre se manteve à frente em qualquer pesquisa. Muito embora este tenha sido um aliado de primeira hora e faz oposição ao atual prefeito Zé Franco, que apóia um outro candidato, o radialista Fábio Henrique. É uma pena se Deda não puder comparecer, porque Socorro tem uma posição estratégica do ponto de vista da proximidade com Aracaju, de suas atividades e de sua força eleitoral com mais de 70 mil eleitores. Vamos aguardar os acontecimentos”. Apoio Cultural necessário e relevante I O apoio concedido pelo governador Marcelo Déda e pelo prefeito de Aracaju Edvaldo Nogueira aos trabalhos de confecção, aqui em Sergipe, do filme “O Senhor do Labirinto”, baseado na obra do mesmo título da escritora Luciana Hidalgo, é uma iniciativa que não deve passar em branco e sim ser elogiada e incentivada porque é nada mais nada menos que atender aqueles apelos e justas reclamações de todos que se preocupam com a cultura em nosso Estado. Essa realidade vergonhosa e que envergonha os nosso governos e instituições oficiais que não primam pela valorização da cultura de um modo relevante, deve ser relembrada aqui, quando tanto o governo do Estado, quando o do município de Aracaju atenderam ao projeto de realizar um filme de qualidade, dirigido por profissionais gabaritados e de renome sobre a vida do artista plástico Arthur Bispo do Rosário, uma espécie até então, de figura misteriosa, envolto em sombras que nascido em Japaratuba, criou mais de 800 telas artísticas originais e de uma espantosa qualidade que vêm sendo admiradas até nos centros artísticos da Europa. Apoio Cultural necessário e relevante II Arthur Bispo do Rosário, nascido na cidade em Japaratuba, esquizofrênico, viveu sem empregos e maior tempo na Colônia Juliano Moreira, no Rio, conhecida como casa de doidos, precisava de um resgate que perenizasse a sua obra, depois de algumas manifestações públicas sobre o seu valor. E nada melhor do que um filme, contando com a produção, direção e artistas que tornarão eterna a sua vida e a sua obra. O Estado, através do Programa de Apoio Cultural do Banese e a prefeitura através das Fundação Municipal do Trabalho, vão participar com doações para a realização prática do filme. È bom quando se assiste a sensibilidade de governantes com relação à cultura. Morre Aluysio Sampaio I Faleceu Aluysio Sampaio em São Paulo, no último sábado, 12. Nascido em Aracaju, em 1926, bacharelou-se pela Faculdade de Direito da Bahia(1952) e foi morar em São Paulo. Exerceu o jornalismo em Aracaju, Salvador e São Paulo e ingressou na magistratura trabalhista em 1957, aposentando-se em 1991 como Juiz Togado do TRT da 2a. Região. Fundou e dirigiu, ao lado se sua esposa, Esther Cremaschi Sampaio, a Revista da Literatura Brasileira – LB, da qual saíram 49 números. Estava organizando o número 50, que seria o último. Sergipaníssimo, o primeiro número é dedicado a José Sampaio e o 50 seria ( e será, uma vez que a família irá preparar a publicação) dedicado a Santo Souza. Jornalista, poeta, contista, ensaista, jurista de grande mérito, progressista e caráter retilíneo. Um grande sergipano. Morre Aluysio Sampaio II Uma parte do texto do escritor Wagner Ribeiro, com o título “Saudação a Aluysio Sampaio”, quando da entrega pela Academia Sergipana de Letras, do Diploma de Correspondente e quando foi condecorado com a Medalha do Mérito Sílvio Romero: “ Na vasta obra literária de Aluysio Sampaio, sente-se o palpitar da vida: a que é, a que foi, a que pudera ter sido e a que poderá ser. Sim, porque ele não se contenta com vivenciar o aqui e o agora, aprisionando o instante, para embevecer-se ou indignar-se. Faz, também, freqüentes incursões à gênese das coisas, desenterrando raízes,vasculhando o passado para bem compreender o presente e projetar o porvir. No seu fazer literário, um profundo conhecimento das coisas e das gentes são postos como matéria-prima que labora com enormes talento e sensibilidade. O que o impulsiona a tudo isso? Ele mesmo revela: o amor, origem da própria vida. E acrescento: berço do sonho, alimento da esperança”. Transporte Escolar! Uma vergonha. De um leitor: “O Órgão responsável pela fiscalização do trânsito deveria atuar melhor no tocante ao transporte escolar. Além do transporte clandestino, que são muitos, o regulares estão cometendo diversas infrações e irregularidades, pondo em risco a vida das crianças que estão sendo transportadas. São veículos com péssimo estado de conservação, veículos incompatíveis com transporte escolar, direção perigosa, excesso de passageiros e apenas o motorista na tarefa de conduzir as crianças. No último dia 11, no Arquidiocesano da farolândia, por volta das 12:10h, uma Besta, que faz transporte escolar, de placa HZY-0790, transporta diariamente, cerca de 22 crianças, não deu pra contar o número exato, pois são muitas amontoadas no interior do veículo, mais um adulto – uma mulher. Um absurdo, pois no banco da frente estavam cerca e 05 crianças, no último assento 06 crianças e nos demais assentos era uma confusão só, crianças no colo de outras, com suas pastas ao colo, sem cinto de segurança e etc, etc., Entendo que a omissão dos Srs. pais também é responsável por essa situação, porque acaba favorecendo e contribuindo com todas essas irregularidades. Se alguma autoridade quiser constatar é só ir ao Arquidiocesano do bairro Farolândia”. Déda anuncia investimentos em infra-estrutura para Itabaiana O governador de Sergipe, Marcelo Déda, participou na noite de sábado, 12, de uma série de inaugurações e assinaturas de convênios na cidade de Itabaiana, a 58 quilômetros de Aracaju. No total, o Governo do Estado anunciou investimentos de R$ 13,2 milhões em obras de infra-estrutura e de melhoria na qualidade de vida dos moradores da terceira maior cidade do interior sergipano em população. Ao lado da prefeita de Itabaiana, Maria Mendonça, Marcelo Déda também inaugurou obras de pavimentação e drenagem de ruas de conjuntos populares, executadas com recursos próprios do município, no valor de R$ 1.260.000,00. A surpresa no palanque foi a presença dos deputados Jackson Barreto (federal) e Gilmar Cavalho (estadual). Eleições em Graccho Cardoso I Do leitor José Silva Barreto: “Acompanhando bem a política do meu município, Graccho Cardoso, analiso o seguinte quadro político: Lá apenas dois candidatos devem disputar as eleições deste ano. A “alvista/pefelista” Maria Crizabete, que passa uma chuva no PDT e o vereador Francisco Pipio, um petista histórico, caninamente fiel ao político Marcelo Deda. Parlamentar que em dois mandatos marcou a cena política da pacata cidade. O ex-prefeito Liro, uma força política muito expressiva na cidade, do também aliado PSC, entendeu que não devia disputar com o vereador Francisco Pipio o apoio do governador e decidiu ser seu parceiro de chapa. Mas o PDT, através do deputado Ulices Andrade trabalha para que o governador Marcelo Deda apóie a reeleição de Maria Crizabete. Ou na pior das hipóteses, não suba no palanque de nenhum dos candidatos. Analiso o seguinte: Marcelo Déda não subir em nenhum palanque em Graccho Cardoso, só beneficia a candidata “alvista/pefelista”. É isso que o deputado Ulices Andrade quer. Coincide com a sua tese de que onde houver dois aliados disputando uma Prefeitura esse ano, o governador deve ficar fora. No entanto, o que precisa ser esclarecido é de que a Senhora Crizabete, Moisés dos Santos e todo o seu clã nunca foram aliados do governador. Por isto que não estranhei quando li (nesta mesma coluna) de que em reunião com o governador em Canindé de São Francisco, a prefeita Maria Crizabete chegou de penetra e foi convidada a se retirar. Ulices vê as coisas da maneira dele, talvez não saiba pensar em Graccho Cardoso e nem saiba considerar quem realmente é aliado do governador”. Eleições em Graccho Cardoso II Continua o leitor: “Estou vendo ainda é o seguinte: quando um homem da envergadura de Marcelo Deda ocupa o cargo político mais alto estado, os “coronéis pefelistas – como lobos vestidos de cordeiros – correm para se esconderem em partidos da base do governador, como o PDT. E o que é pior: passam a exigir apoio do governador em suas campanhas eleitorais, em alguns casos contra candidatos do partido do próprio governador. Dessa forma, como esperar mudança? Marcelo Déda não subir em nenhum palanque em N. S. do Socorro, por exemplo, onde a disputa por aquela Prefeitura deve envolver apenas aliados de primeira hora é perfeitamente natural. Mas Déda não subir no palanque de Pipio é algo inconcebível e tenho a mais absoluta certeza que o governador Marcelo Déda não vai admitir que ninguém lhe peça isso. Ou será que já não basta, no caso de Ulices Andrade, Marcelo Déda apoiar em Canindé um trabalhista contra um petista? O governador Marcelo Deda deve sim, usar o seu carisma e a sua estatura política para ajudar os candidatos petistas, que não devem passar de mais de 15 em todo o Estado. Marcelo Déda antes de ser governador é o líder maior de seu partido, e como tal deve ajudar os companheiros que o seguem desde o primeiro dia em que ele resolveu andar abraçado a uma estrela. Da mesma forma que o deputado Ulices Andrade, o deputado Jackson Barreto, o senador Valadares, e o ex-deputado Pastor Heleno devem ajudar seus correligionários”. Frase do Dia “Transportai um punhado de terra todos os dias e fareis uma montanha”. Confúcio.
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