A fama que a Tv dá é ilusória. Mulheres acreditam que podem prender seus namorados pela fama, pelo dinheiro, pelo poder. É risível que a maioria das mulheres com estabilidade financeira acreditam que podem namorar com meninos adolescentes, com metade de suas idades, acreditando que ainda vivem na puberdade e que estes “apaixonados’ vão ficar cegos por elas. O caso de Elba Ramalho, lembra um comercial da Bombril – 1001 utilidades. Casada com Gaetano, um guapo sarado, ela acreditou que pela fama pudesse manter o rapaz no cabresto, para onde ele ia nos shows ela estava a monitorá-lo, preocupada. O Gaetano não podia viver livre nenhum momento. Era propriedade dela. Pela fama, pelo dinheiro, porque ela é Elba Ramalho. Depois da separação ela foi à TV dizer que a consciência da traição era dele. Que ele é quem perdeu. Perdeu o quê? As algemas, a coleira que Luma colocou de Eike e depois o trocou por um bombeiro? Gaetano no auge de sua energia não podia ter vida própria? Não podia viver sem ser a sombra da cantora famosa? Ele não podia sair que estava prestes a traí-la? O que faz com que uma mulher que namora um rapaz de meia idade permaneça tão insegura? Respostas claras que todos nós sabemos. Isto também não é admoestar? Usar de um poder de fama, transitório, para ter o outro como propriedade, pela sua fama, pelo seu dinheiro, pela sua celebridade. Perdeu Gaetano Elba. Talvez ela não aprendeu se o deixasse livre ele seria sempre dela. Mas o mais curioso de tudo isso, é que logo, logo Elba o substituiu por um músico que conheceu em Brasília. Estava resolvido assim o problema do amor? Era fácil a sua fama, o seu dinheiro – conseguir outra presa? E aí a mística, a zen, a budista Elba Ramalho estava com outro em seus braços – mulher bem resolvida esta! Invejável. Deve mesmo ter amado muito o Gaetano – segundo amigos próximos – um cara gente fina, na dele, mas torturado pela ansiedade de Elba – carência e, sobretudo, pelo seu poder. Outro exemplo é o da apresentadora Ana Maria Braga, sempre com homens mais novos e de poder aquisitivo menor que o dela, que diz Clodovil que ela conheceu o atual através do seu cabeleireiro. Tão poderosa Ana Maria, coloca o namorado em iates particulares, viagens inacreditáveis e chama isso tudo de amor. Imediatamente, em solidariedade à sua partner Susana Vieira, ela saiu em defesa de Suzana, “acabando” com o namorado que a trocou por outra. Diz a irmã que o rapaz ficou tão deprimido com os termos empregados por Ana Maria em seu programa em rede nacional, que entrou em depressão e resultou no que todos sabem, na sua morte por overdose num quarto de hotel. Mas o mais fantástico de tudo isso é que a injustiçada Suzana Vieira, apaixonada e cheia de amores, aparece após o morte do namorado que a abandonou, já com outro, tão novinho quanto, em fotos em camarotes, abraçando, beijando, como se a morte do primeiro amor(se é que podemos chamar assim!) nada tivesse a ver com ela, era problema dele apenas, foi ele quem escolheu. Esquece ela, que foi a sua fama, o seu excesso de cobranças e o escárnio de Ana Maria em rede nacional, que também o matou. A vida imita mesmo a arte. Homossexuais pagam pelos seus companheiros e até admitimos porque o mundo não lhes dão outra alternativa. Mas querer justificar uma aparente fragilidade afetiva, namorar homens com menos da metade de suas idades, e com tanta facilidade dizer em TVs que o que querem é ser felizes é mesmo um pouco froidiano esta história. Ou estão querendo enganar a si mesmas com uma suposta felicidade ou encontraram um caminho tênue entre a fama, o dinheiro e a ilusão: acreditam ser amadas, mas sem nenhum talento à Marilin Monroe. Não dá mais para cantar parabéns em inglês para o presidente.
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