Tecnologia para a educação

Fico pensando até quando as escolas irão ensinar Windows+Word+Excel nas escolas. Isso é simplesmente ridículo do ponto de vista de inclusão digital. É claro que todos temos que ter noções básicas de como usar um computador e de como interagir com ele, mas daí a ensinar a mesma coisa em todas as séries é realmente uma falta de criatividade sem tamanho. Acho que poderia ter no máximo uma ou duas semanas de nivelamento para aqueles alunos que nunca usaram um computador. Deste ponto em diante a abordagem tem que ser outra.

 

Nada de Orkut, MSN e uso do correio na escola. Isso deve ficar restrito ao ambiente doméstico. O verdadeiro uso da informática nas escolas deve ser para dar apoio ao ensino/aprendizado. Os professores devem nos ensinar como a internet e outros recursos podem ajudar a responder perguntas e não usar o computador somente como meio de comunicação. Quando não sabemos o que perguntar (ou não temos o que perguntar) o computador passa a ser somente um entretenimento e não é usado em toda a sua potencialidade. Além disso o professor tem que ensinar ao aluno a ter critério, ou seja, saber o que deve ser aproveitado e o que não passa de “lixo digital”.

 

Um ponto que tenho visto muito é que o professor passa um trabalho de “pesquisa”, sobre, por exemplo, a primeira guerra mundial. Aqueles alunos que são “espertos” pegam o primeiro link do Google e… Ctrl C + Ctrl V. Está pronto o trabalho. Até aí nada demais, o aluno está no seu papel de fazer o mais fácil. O professor é que também precisa saber usar seus recursos de forma a orientar os alunos a como fazer este tipo de trabalho. Que tal fazer uma abordagem diferente? Porque não pedir que os alunos encontrem pontos de vistas conflitantes nos diversos sites? Ou então que o aluno tente um contato com historiadores para discutir um ponto específico. Dessa forma o aluno passa a não poder usar o “copiar e colar” e passa a ter que realmente fazer uma pesquisa.

 

Para que a tecnologia passe a ser uma aliada no ensino, o professor precisa também receber capacitação. De nada adianta ter um computador moderno com acesso em banda larga e não dar treinamento para os professores. Da mesma que os alunos, não adianta ensinar sistema operacional + pacote office, tem que aprender da mesma forma que os alunos, sabendo usar critérios. Se o treinamento não ocorrer, o professor ficará com aversão a tecnologia e acabará não usando um recurso que poderia melhorar significativamente a forma como o aluno encara sua aula.

 

Escolas… Acordem, por favor. Precisamos de alunos que saibam usar o computador que não seja somente como diversão.

Professores… Acordem, por favor. Precisamos fazer com que a tecnologia se torne um aliado do ensino.

Alunos… Acordem, por favor. Precisamos de vocês para ter um país melhor.

 

 

 

DDA (Débito Direto Autorizado)

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) lançou um projeto bem interessante (para os bancos, é claro!), chama-se DDA. Com ele será possível mudar a forma como pagamos hoje os boletos bancários. Atualmente, o banco emite o boleto e envia pelo correio para a nossa casa. Depois disso temos usamos um dos diversos canais do banco para fazer o pagamento. Com o novo sistema teremos uma nova sistemática de pagamento.

Pelo novo modelo, quando o banco vai gerar a fatura ele vai verificar se o cliente está cadastrado para receber as faturas eletrônicas e, se estiver, o boleto será enviado para um repositório central. Depois disso o banco do cliente consulta no repositório central e apresenta os títulos que devem ser pagos.

No site da Febraban tem várias vantagens, como redução de papel, segurança, agilidade, blá, blá, bla… O que vale é a redução com o custo de impressão e do envio pelo correio. Ponto para os bancos!

 


Portabilidade numérica dos celulares

Finalmente chega a vez de Aracaju. Ainda no mês de janeiro a portabilidade numérica para celulares chega ao DDD 79. Pensei que íamos ficar por último, mas ainda terão muitos Estados depois do nosso. São Paulo (DDD 11) é o último. Agora vai precisa ficar atento ao ligar para um número pensando que é de outra operadora e acabar tendo que pagar mais caro.


 

Programa Microsoft SOL

O programa Microsoft SOL foi criado para impulsionar o uso de softwares da M$ por empresas de tecnologia que estejam em fases iniciais (chamadas de startups). Na verdade, é uma iniciativa mundial que agora chegou também por aqui. Os requisitos são que a empresa tenha menos de três anos de existência e que seu faturamento seja menor que R$ 1.2 milhões.

Os benefícios são significativos, já que é possível usar o Windows Server, Visual Studio, SQL Server, Sharepoint Server, BizzTalk, System Center e alguns outros, num total máximo de 25 licenças. Além disso terão direito também ao suporte da própria M$. Existe outro projeto circulando ao Microsoft SOL chamado de Innovate ON, no qual a Microsoft escolherá 320 startups para investir um pouco mais nelas, como treinamento e mentoring.

Para empresas que estão iniciando e que vão apostar na plataforma da M$ vale a pena.


Virtualização: diminuindo custos e melhorando a gerência dos seus sistemas (por Hugo Dória)
Os computadores atuais estão cada vez mais velozes e robustos, o que torna possível o agrupamento de diversos servidores em uma única máquina através de algum sistema de virtualização. Isto é extremamente útil, pois permite uma redução de custos, uma melhor administração, melhor gestão de política de segurança e aproveitamento dos recursos da máquina.

A virtualização é, basicamente, uma camada intermediária entre o hardware real (“host”) e o sistema que roda virtualmente (“guest”). Todo o hardware é gerenciado pelo próprio sistema de virtualização (Vmware, VirtualBox e Xen, por exemplo) de forma que cada ambiente guest trabalha achando que tem toda uma máquina real para si. Com a virtualização é possível, por exemplo, rodar vários sistemas operacionais diferentes, agrupar aqueles de baixa (ou alta) demanda, migrar todo o Sistema Operacional para uma nova máquina sem reinstalá-lo, manter aplicações redundantes como plano de contingência etc.

O processo de virtualização possui dois conceitos principais diferentes: Um é o clássico (usado no Vmware), onde se tenta converter as instruções enviadas pela máquina guest, em instruções que o host consiga executar diretamente. Há um maior consumo de recursos, mas também há mais sistemas suportados. Outro conceito é o de paravirtualização (usado no Xen), onde os recursos de hardware são divididos de forma mais transparente e o sistema guest pode interagir melhor com a própria camada virtual. Dessa maneira quase não se perde desempenho, mas em compensação exige que o sistema virtualizado seja modificado. Isso diminui significantemente a quantidade de sistemas suportados.

Por trazer vários benefícios a virtualização é uma área que continua crescendo bastante e uma forte tendência para o setor de infra-estrutura em 2009. Talvez esteja na hora de você estudar uma possível implantação desta tecnologia na sua empresa.

 

Até a próxima semana!

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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