Ser vereador, deputado, senador, é difícil o primeiro mandato, porque após consegui-lo, nada mais fácil do que ser reeleito.
Quantos deles, no capítulo do “Mensalão”, com a certeza de serem reeleitos, para não terem os
seus mandatos cassados, renunciaram.
A permanência no poder, muitas vezes, se transfere para filhos e netos.
No executivo, por diferença das leis, hoje só e possível almejar mais um mandato e retornar ao poder é mais difícil do que manter-se no poder.
Prefeito, Governador e Presidente para tentar manter-se no poder, as ações praticadas são
aquelas que mais chamam a atenção do eleitorado. Entre investir numa ação cujo resultado não é imediato e naquela cujo resultado é imediato, não temos dúvida que o investimento será naquela ação cujo resultado é imediato.
Um prefeito prefere aplicar recursos em obras de infra-estrutura no centro da cidade do que investir em ações que melhorem a qualidade de vida daqueles que vivem nas cercanias da cidade.
Um governador se preocupa com os grandes municípios, principalmente na capital e naqueles próximos à capital.
O presidente da república não foge deste preceito. Para ações voltadas para áreas que são importantes, mas que não recebem a atenção do presidente é preciso haver uma cobrança da sociedade para que elas se efetivem.
Vejam, por exemplo, a proteção da Amazônia. Foi preciso que o mundo, vivendo um momento de aquecimento global, cobrasse a proteção da Amazônia, para que o governo priorizasse tal ação.
Para mudar esta situação é preciso que a sociedade participe mais da política e da administração pública e dentre as prioridades desta participação é transformar a educação em prioridade nacional.