Nesta segunda, dia 2, às 18 horas, acontece mais um CANTINHO DA ARTE UNIMED, que é levado a efeito no Serviço de Medicina Preventiva da cooperativa, localizado no Bairro Cirurgia. Na programação, dedicada aos médicos, veremos as fotografias do imagenologista (tudo a ver) Atilano Salvador Godinho, as telas do cirurgião vascular Adelson Chagas, o lançamento da revista eletrônica sobre Diabetes, produzida pelo SEMPRE e finalmente a apresentação do grupo instrumental da UNIMED Sergipe. Todos médicos, artistas plásticos, fotógrafos e músicos. Uma justa homenagem no mês que se comemora o Dia do Médico.
Todos estarão juntos no CANTINHO DA ARTE UNIMED, fundado há 6 anos e que neste outubro comemora seu 6 aniversário de existência, contribuindo para a difusão da arte e da cultura sergipanas. Nesse período, toda primeira segunda-feira do mês, a Unimed vem recebendo seus convidados, a imprensa, os artistas sergipanos, novos ou mesmo os já consagrados. Fico feliz por isso, principalmente por ter participado da sua criação, com o apoio de Dinho Duarte, criador do AMART – uma ONG chamada de Amigos de Arte e rapidamente assimilada pela diretoria da UNIMED, que deslumbrou na proposta o desencadeamento de uma série de ações visando colaborar de forma alternativa e positiva na difusão dos nossos talentos. O médico escritor Moacir Scliar, da Academia Braileira de Letras e este colunista no II Congresso Brasileiro de Medicina e Arte, ocorrido em Salvador.
Pelo CANTINHO já passaram 88 artistas plásticos, entre pintores e escultores, 25 fotógrafos, 126 músicos e 28 escritores. É um número expressivo
O CANTINHO realmente entrou no calendário de eventos culturais da cidade e já rendeu frutos, fazendo com que outras instituições trilhassem o mesmo caminho, a exemplo da Assembléia Legislativa, Tribunal de Contas, Correios, entre outras.
A iniciativa demonstra de forma inequívoca que quando existe o compromisso e vontade de fazer, as coisas acontecem e se mantêm vivas, vibrantes e pujantes, não dependendo na maioria das vezes de dispêndios financeiros expressivos, só precisando mesmo colocar o coração na frente.
A união da medicina com a arte, como dizem nossos colegas pernambucanos, produzem resultados impressionantes, nessa era de obesidade tecnológica e desnutrição humanística. Para eles e para mim também, medicina e arte às vezes cura, muitas vezes alivia mas sempre conforta.