Esta noite tive um pesadelo com Lula. Sonhei que ele era candidato a presidente e liderava as pesquisas. Ele fazia um comício em Rio Branco para um público fanático. Em determinado momento, empunhou um pedestal de microfone como se fosse uma metralhadora e disparou:
— “Vamos fuzilar a tucanada aqui do Acre. Já que gosta tanto de Miami, essa turma tem de ir para lá!” Gritaria geral.
Depois, meio assustado, um repórter aproximou-se e perguntou:
— O senhor é mesmo a favor do fuzilamento dos adversários?
— Claro! “No período da ditadura, deviam ter fuzilado uns 30 mil corruptos”. Aliás, “o erro da ditadura foi torturar e não matar”.
— Mataria os tucanos? — insistiu o repórter.
— Fernando Henrique seria o primeiro. “Para o crime que ele está cometendo contra o país, sua pena deveria ser o fuzilamento”.
— E a tortura?
— “Pau-de-arara funciona. Sou favorável à tortura”. “O objetivo é fazer o cara abrir a boca. O cara tem que ser arrebentado para abrir o bico”.
— Então o senhor defende mesmo a ditadura?
— “Sou a favor, sim, a uma ditadura, a um regime de exceção”. “Pinochet devia ter matado mais gente”
— Mas o senhor está em campanha, e se ganhar a eleição?
— “Não há a menor dúvida. Daria golpe no mesmo dia, no mesmo dia!”
E saiu às pressas falando alto: “Pela memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff!”
Em outro momento do sonho, Lula conversava com uma jornalista.
— O senhor tem quantos filhos? — indagou a repórter.
— “Foram quatro homens, a quinta eu dei uma fraquejada e veio mulher”.
— Fraquejada? — espantou-se a moça. — O senhor não acha que uma mulher tem o mesmo valor que um homem?
— “Não empregaria com o mesmo salário. Mas tem muita mulher que é competente”.
E Lula explicou, tentando ser didático: — “Eu tenho pena do empresário no Brasil, porque é uma desgraça você ser patrão no nosso país, com tantos direitos trabalhistas. Entre um homem e uma mulher jovem, o que o empresário pensa? ‘Poxa, essa mulher tá com aliança no dedo, daqui a pouco engravida, seis meses de licença-maternidade…’ Bonito pra c…, pra c…! Quem que vai pagar a conta? O empregador”.
— Desculpe, o senhor está sendo preconceituoso e grosseiro!
— Mas “jamais ia estuprar você, porque você não merece”. E encerrou a entrevista.
Adiante, uma mulher que ouviu a entrevista perguntou se ele admitiria que um filho dele namorasse uma negra como ela.
— “Não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Não corro esse risco porque meus filhos foram muito bem educados”.
— Imagino o que o senhor deve pensar dos índios! — provocou a mulher.
— Índio? No meu governo não terá um centímetro de terra. “Ele deveria comer capim ali fora para manter as suas origens.”
E seguiu contando em voz alta para seus seguidores que havia visitado um quilombo:
— “Olha, o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Não fazem nada! Eu acho que nem para procriadores servem mais”. Risada coletiva.
Outro flash e Lula estava num programa de variedades na TV, discutindo sobre suas propostas, quando um jornalista ousou perguntar sua opinião sobre o homossexualismo. Ele não se fez de rogado:
— “Seria incapaz de amar um filho homossexual. Prefiro que um filho meu morra num acidente do que apareça com um bigodudo por aí. Para mim ele vai ter morrido mesmo”.
O repórter não se conteve e explicou que os homossexuais são aceitos pela sociedade porque o mundo evoluiu e hoje as pessoas sabem que todos são iguais, com suas diferenças. Lula se irritou e ensinou como fez para evitar que os filhos fossem homossexuais:
— “O filho começa a ficar assim meio gayzinho, leva um coro, ele muda o comportamento dele”.
— Então o senhor é contra a união homoafetiva.
— “O próximo passo vai ser a adoção de crianças e a legalização da pedofilia”. Aliás, “90% desses meninos adotados vão ser homossexuais e vão ser garotos de programa com toda certeza desse casal”.
—E o que o senhor pretende fazer contra isso?
— “Não vou combater nem discriminar, mas se eu vir dois homens se beijando na rua vou bater”. E encerrou sua participação no programa abruptamente:
— “Estou sofrendo preconceito heterossexual”.
Acordei. Foi um pesadelo assustador.