Ao terminar mais um ano de intensas atividades e, principalmente, pela alegria de ter um espaço para falar de processo criativo e criatividade, quero deixar, para todos, esse poema muito sábio da Sara Mengel. SOLTANDO Sara Mengel Você vê uma borboleta e a toma em suas mãos. Você vê a sua beleza e a coloca em seu coração. Desejando mantê-la consigo, você fecha as suas mãos em torno dela, com receio de que voe e se vá. Com grande alegria você pensa, “agora posso tê-la para sempre”. Logo a alegria se vai, pois a beleza não é mais a mesma. Parte da sua beleza era a sua liberdade! A borboleta sente-se traída. Alguma coisa cruel afastou-a de sua liberdade Em pânico ela se debate para libertar-se Apenas, fazendo você apertá-la mais forte. Percebendo como a borboleta deve estar sentindo você abre as suas mãos. Ela voa novamente para longe Agradecida por sentir-se livre outra vez. Você pensa em palavras que há muito havia esquecido: Se você ama alguma coisa – deixe-a livre SE VOLTAR É SUA SE NÃO VOLTAR – NUNCA FOI. (*) Fernando Viana
O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
Comentários