Um misto de arquitetura bizantina da época dos Doges, projetada em ruelas cortadas por canais esverdeados por onde passam gôndolas conduzidas por italianos vestidos a caráter, que cantam, contam fatos e emocionam os visitantes. Igrejas, galerias, lojas de cristais, máscaras e fantoches. Este é um desenho de Veneza, cidade localizada na região do Vêneto, na Itália.
A viagem começa ao descer na Estação de Santa Lucia, em Veneza Mestre. E não pense que o táxi, metro ou ônibus levará você ao hotel. O vaporeto – uma espécie de barco da região – passa para fazer a travessia pelo Grande Canal até a ilha de Veneza. Antes de chegar, tem-se a visão de como é a cidade, com seus grandes casarios e escadarias que descem até os canais; muitos barcos aportados em marinas e história por todos os cantos.
Conta-se que Veneza foi uma das cidades mais importantes da Europa, devido a seu potencial comercial e sua localização estratégica que possibilitava o controle de várias rotas comerciais. Por isso, as margens do Grande Canal, observam-se imponentes prédios, como o Mercado do Peixe e a famosa Ponte Riato.
Aportar bem pertinho dela já é um charme e mais ainda se coincidir com o pôr-do-sol. É somente deixar as tralhas no hotel e caminhar, caminhar, caminhar… São muitas vielas e ruazinhas que mais parece um labirinto (bom ter um mapa em mãos).
Para se ter uma ideia, algumas delas não cabem uma pessoa com guarda-chuva aberto. Diferente da visão que se tem, ao chegar na Praça de São Marco, com a imponente Basílica de São Marco, o campanário, o Palácio dos Doges ou Ducal e o tradicional Café Florian, datado de 1720, considerado o mais antigo da Europa. É interessante notar a fila que se faz para tomar um café e desembolsar cerca de €5 por uma pequena xícara. Mas a praça lhe aguarda. Reserve um tempo para observar sua arquitetura, seus monumentos e a basílica. Entre no templo e observe o piso totalmente desalinhado por conta da maré alta, que inunda temporariamente Veneza. Veja a rica arquitetura bizantina.
No Palácio Ducal, que outrora foi a sede dos Doges de Veneza e da magistratura, hoje abriga um vasto acervo de obras de arte, além de uma saída para a Ponte do Suspiro, em restauração. Em área mais distante da Praça de São Marco há a Galeria da Academia e a ponte do mesmo nome, que leva até a Basílica de São Jorge Maior, um suntuoso templo visto bem ao longe da Praça de São Marco, em meio ao Golfo de Veneza.
Se tiver tempo, há vaporetos que passam pelas ilhas do Lido e de Murano; a primeira, famosa pelo festival de cinema; e a segunda pelas suas fábricas de cristais. Por conseguinte, em Veneza há mais 14 igrejas e três museus de relevante valor turístico e histórico. Como Paris, flanar pelas suas ruelas e pontes e sentir o clima da cidade é a grande pedida. Veneza é única no mundo.
Treviso
A cidade fica a pouco mais de 40 minutos de Veneza insular e possui um centro gastronômico e de diversão bem procurado na região do Vêneto. Como Veneza, Treviso é cortada por canais e há prédios históricos, mas é o Restaurante da Dino onde o visitante aprecia a tradicional cozinha italiana, chefiada pelos donos da casa, Sr Dino Caramel e Sra. Anna Borghetto. O restaurante recebe celebridades do mundo do esporte, cinema e da política há 50 anos e é considerado uma referência em comida tradicional. Os pratos mais apreciados são a sopa coada (feita com pão, queijo e frango), o “filetto di manzo ao sabor de rosmarino” (fillet de carne de boi cozinhada ao forno com o rosmarino, que é uma erva aromática parecida com o hortelã ), com o verdadeiro prosecco das colinas de Valdobbiadene, no interior de Treviso.
Na boate Odisséia o turista conhece a noite do Vêneto, em sete ambientes distintos, cada um ao seu estilo embalado por música italiana, latina, tango, eletrônica, além de aulas de dança.
Registros
Fotos: Silvio Oliveira
Na Bagagem
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