Quando Davi encarou Golias, alguém o advertiu:
– Ele é muito grande, não dá para enfrentar.
Mas Davi, confiante em Deus, falou:
– Ele é muito grande, não há como errar.
Citado por Wendell Lira, 27 anos, jogador do Góias, por ocasião do recebeimento do prêmio Puskas de gol mais bonito do mundo de 2015, dia 10/01/2016.
Que exemplo, não é? Quantas vezes nós nos deparamos com um problema e acreditamos de imediato: não, não dá para enfrentar, e, aí, nos conformamos, às vezes minimizando com uma desculpa qualquer. Deixa pra lá. Não era bem isso que eu queria… E, assim, recolhido na nossa “pseudoinsignificância” logo perceberemos que alguém foi em frente e fez. Ou seja, ele percebeu o tamanho de forma diferente: “Ele é muito grande, não há como errar”.
T. Harv Eker, autor do livro “O SEGREDO DE UMA MENTE MILIONÁRIA”, refere-se a esta mesma situação comparando a forma de pensar do rico e do pobre. Quando faz o comparativo entre quem tem uma mente milionária e aquele que tem uma mente pobre, ele diz: “o pobre acredita que seu destino está traçado e canta solenemente: deixa a vida me levar, vida leva eu…”. Já o rico diz: não. Eu posso governar a minha vida e criar o meu destino, sou eu quem leva a minha vida, e não a vida quem me leva…
Sobre esta apatia nacional Augusto Cury afirma, se referindo a como criamos os nossos filhos: “nós devemos criar pensadores e não servos”. De fato, enquanto o pensador cria os seus caminhos o servo transita por caminhos já por outros trilhados. Ou melhor, o pensador cria a sua própria identidade, faz sua própria história, sabe o que quer. Quem pensa tem visão, tem missão, tem compromisso. Quem não pensa viaja por caminhos que outros criaram, vivem a vida que outros idealizaram, é dependente de como estes outros pensaram para eles. Só que os outros nem sempre constroem bons caminhos para serem trilhados.
E T. Harv Eker diz mais: O pobre foca nos obstáculos, nos problemas que vai enfrentar e desiste. O rico foca nas oportunidades e possibilidades de ultrapassar tais problemas e avança.
E nós, estamos focando em quê? Será que estamos assumindo a nossa parte no processo evolutivo? Ou estamos nos resguardando, a espera que a sorte melhore? Será que estamos pensando a nossa vida ou deixando que os outros a pensem por nós?
Cuidado! Pois indolência, preguiça e a acomodação nos leva quase sempre a decidir errado. Não adianta querermos o “mais”, oferecendo em troca o “menos”. Não se sustenta a ideia de trabalhar cada vez menos e ganhar cada vez mais. Ou, pior ainda: a ideia de ganhar, sem trabalhar. Não. Isso não funciona. Não adianta empregar menos esforço e esperar mais resultado. Não, há milagre. A realidade é, e deverá continuar sendo, justa: fez muito, muito deverá receber: fez pouco, pouco deverá receber, e se não fez nada, nada deverá receber.
Esta é a lei natural da reciprocidade. Graças a Deus, ainda vivemos num sistema em que quem faz consegue e quem não faz, somente por meios escusos, ilegais e, às vezes criminosos, conseguem.
Não esqueçamos nunca: o fazer, o trabalhar, o treinar, o estudar, o repetir ao máximo é o que cria energia. Como diz Waldez Ludwig; “só há faísca no atrito”. Portanto, se quer faiscar, tem que atritar. Quer produzir, tem que trabalhar. Quer acertar, tem que treinar. Quer passar, tem que estudar. Não há milagres. A escolha é sua.
PENSE NISSO.