Poesia Dura, Língua Ferina, Coração Justo é o título do novo disco do artista sergipano Déo Miranda. Com 10 faixas autorais, o trabalho é uma compilação de músicas compostas em outras fases anteriores, nunca registradas, com canções feitas especificamente para este projeto, e reafirma o tom visceral e de contestação sempre presente em sua obra, que apresenta diversas influencias que passam por temas que vão desde o mais puro regionalismo e tradicional ao rock, mais precisamente o punk rock e referências dos anos 70.
O disco conta com diversas participações, entra elas o ator e ativista sergipano Severo D´acelino, os músicos Dejair Benjamin (banda Tchandala) e Thiago Babalu, ambos ex parceiros na banda Karne Krua, além de Luana D´almeida e do ator pernambucano Dinho Lima Flor, entre outros. No meio de temas tão polêmicos, uma homenagem ao povoado Mussuca, com a música que leva o mesmo nome e relata a vivência que o compositor teve nesta região quando ainda morava em Aracaju e produziu o disco Vozes da Mussuca, citando figuras como Dona Nadir, Sales e Mãe Regina.
Este projeto do cantor e compositor Déo Miranda é uma síntese de 30 anos de atuação artística ininterrupta, iniciada em 1989 quando integrou aos 15 anos a banda Cleptomania, depois veio a banda Sublevação e em seguida a Banda Karne Krua, onde atuou por mais tempo produzindo e participando de registros como Instantes Irreversíveis, ainda como baixista, depois o Máscaras para o Caos e o CD Karna Krua em Karne Viva. Nesse período outros projetos aconteceram, entre eles a banda THC Blues, junto com Robson Macaxeira e Silvio Campos (Karne Krua), depois formou a grupo Batequejé, já trabalhando elementos regionais e depois o quarteto Cantadores dos Quatro Cantos, que o leva para o universo da cantoria, uma de suas grandes paixões musicais.
Déo Miranda é produtor artístico e cultural atuando em paralelo com a música em si, sendo o criador de projetos como o FAPAT – Festival de Arte Popular do Alto Tietê; a série Cantos Sagrados, iniciativa premiada pelo edital Rumos Itaú Cultural; a Casa do Congado, entidade que fundou em 2009 premiada pelo Iphan Nacional e UNESCO, seu projeto está entre os citados pela entidade internacional e integra do dossiê que irá reconhecer a manifestação Congada como patrimônio cultural brasileiro, além de produções como os documentários: Mestres das Tradições Populares do Alto Tietê, Reinado de Congos de Mogi das Cruzes e No Congado de Vila de Sant´anna – a reza nossa de cada um.
Fonte: divulgação
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