A Casa do Lago

Gênero: drama

Sinopse – A dra. Kate Forster está de mudança de Illinois para um movimentado hospital de Chicago. Como gosta muito da casa em que mora deixa um bilhete para o novo inquilino pedindo que encaminhe a sua correspondência e dizendo que as inexplicáveis marcas de patas na porta da frente já estavam lá quando ela se mudou. Mas, Alex Wyler, o novo inquilino, um arquiteto talentoso, encontra uma casa bem maltratada, suja, empoeirada, coberta de ervas daninhas. E sem qualquer sinal de marcas de patas.

Apreciação – Filme de estréia no cinema americano de Alejandro Agresti, argentino, autor de pelo menos um filme notável: “Valentin” chegou a estrear no Brasil, mas não passou por aqui. Como aliás, seus outros filmes, “Uma Noite com Sobrina Love” e “Um mundo menos pior” (que anda e vira passa na televisão por assinatura), além de “Buenos Aires Vice-Versa”. Para esta estréia, ele escolheu um tema que lhe fascina: a misteriosa relação entre dois personagens distantes não exatamente em quilometros, mas em tempo. Uns dois anos separam o encontro dos dois personagens centrais. O filme tem ótima fotografia (do canadense Kirvilo) e trilha sonora a cargo de Rachel Portman, uma das poucas mulheres no mundo a fazer música para fitas de longa-metragem. Ela aliás estreou há pouco sua primeira ópera, “O Pequeno Príncipe”. A destacar a dupla central: Keanu Reeves e Sandra Bullock já trabalharam juntos em “Velocidade Máxima”.

Fique de Olho – Na atriz que faz a dra. Anna. Ela é Shohreh Aghdashloo, iraniana, que trabalhou em “A Casa de Areia e Névoa”.