A PESSOA É PARA O QUE NASCE

Brasil, 2004. Direção de Roberto Berliner. Roteiro de Mauricio Lissovsky. Direção de Fotografia: Jacques Cheuche. Montagem de Leonardo Domingues. Produção de Renato Pereira, Rodrigo Letier, Paola Vitória. Cia. Produtora: TV Zero. Sem indicação de distribuidora. 84min, Livre.

Sinopse – As irmãs Regina, de 64 anos, Maria, de 60, e Conceição, de 54 anos, mais conhecidas como Poroca, Maroca e Indaiá, as “Ceguinhas de Campina Grande”, são as personagens principais deste documentário. As três são cegas, mas viveram toda a vida cantando e tocando ganzá em troca de esmolas nas cidades e feiras do Nordeste do Brasil, numa das regiões mais pobres do país. O filme acompanha os afazeres cotidianos destas mulheres e revela curiosas estratégias de sobrevivência, da qual participam parentes e vizinhos.

Apreciação – As três irmãs Barbosa nasceram cegas e começaram a esmolar ainda crianças enquanto cantavam e tocavam ganzá, instrumento de percussão composto por um cilindro de metal com areia ou arroz dentro. Elas chegaram a sustentar 14 pessoas da família. O diretor Berliner contatou as irmãs, em 1997, para a série de televisão “Som da Rua”. Na época, elas já estavam aposentadas e não tinham nem ganzá para tocar. Durante aquelas filmagens, diretor e roteiristas foram ouvindo histórias das irmãs e expandiram o projeto para um média-metragem e, por fim, para um longa-metragem de 84 minutos.

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