A TAÇA DO MUNDO É NOSSA

Brasil, 2003. Direção de Lula Buarque de Holanda. Roteiro de Beto Silva, Bussunda, Cláudio Manoel. Com Beto Silva, Bussunda, Cláudio Manoel, Hélio de la Pena, Hubert, Marcelo Madureira, Reinaldo, Maria Paula, Tony Tornado, Carlos Alberto Torres, Jairzinho, Deborah Secco. Sinopse – Após a conquista do tricampeonato de futebol, um trio de rebeldes tenta desestabilizar a ditadura militar roubando a Taça Jules Rimet. O grupo é formado por um subversivo, um cantor de churrascaria e um vegetariano. O roubo provoca o envolvimento dos generais Manso e Mirandinha, além da tirânica esposa deste último, Dolores, e sua filha gostosa, Lucy Ellen. Apreciação – Este, sem dúvida, é o ano da Globo no cinema. Não bastassem os êxitos de “Lisbela e o Prisioneiro” e “Os Normais”, chega-nos esta estréia da turma do Casseta e Planeta às telas de nosso cinema. Para se ter uma idéia do poder da Globo, o programa da turma fez merchandising o tempo todo. Impossível não se tornar, portanto, um campeão de bilheteria. O filme foge um pouco ao formato do programado, formado basicamente de esquetes. Como em “Os Normais”, outro vitorioso seriado, aqui é uma história longa, contada em linguagem de cinema, com começo, meio e fim. Claro que as piadas cafajestes estão em cena, mas é importante destacar que o filme trata em forma de gozação um tema tabu no país, que foi o golpe militar de 64. É ver para conferir. Fique de Olho – Naturalmente, nas tiradas do grupo. O que parece estar sendo dito a sério na verdade é uma bela gozação, uma ótima brincadeira. Este é o teor de todo filme, a partir do momento em que o principal personagem entrada em cena. E quem é ele? Wladimir Illitch Stalin Tse Tung Guevara, papel de Bussunda no filme