O título original está em inglês, mas o filme é uma produção japonesa, de 2001, que conquistou o Urso de Ouro do Festival de Berlim – pela primeira vez, aliás, um “cartoon” ganha o primeiro prêmio num festival de Cinema. Na corrida do Oscar, “Chihiro” faturou, merecidamente, o Oscar de Animação. Embora seja um “cartoon”, isto é, um desenho animado, não é propriamente um filme para crianças. Seria melhor que o filme buscasse o seu público – de preferência, adultos e de boa formação intelectual – através cópias legendadas. A versão dublada descaracteriza os personagens. O crítico Rubens Ewald Filho alerta: “Não é todo mundo que vai conseguir entrar nesta jornada aparentemente banal de uma menina chamada Chihiro. Ela se muda com seus pais para uma nova cidade, mas no caminho pára em um antigo parque temático onde sua família desaparece (viram porcos) e ela acaba empregada de uma grande mansão/spa, freqüentada por fantasmas e espíritos dos mais diferentes formatos e tamanhos”. Com a ajuda de um menino (que será encantado pela bruxa numa espécie de dragão voador), ela conhecerá os meandros do lugar e resolverá os enigmas na tentativa de ajudar seus pais. O diretor é Hayao Miyazaki, considerado o grande mestre do cinema de animação do Japão. Seu filme anterior, “Princesa Mononoke”, embora elogiado de um lado a outro do mundo, não passou no Brasil. Fique de Olho – No inteligente desenvolvido dos personagens, todo feito a mão. O uso do computador foi mínimo, ao contrário do que acontece nas recentes produções norte-americanas. Site Oficial
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