Aracaju sedia palestra sobre o movimento negro no Brasil

A palestra acontecerá no dia 25, na biblioteca Epifânio Dória (Foto: Secult)

A Secretaria de Estado da Cultura, através da Diretoria do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural/DPHAC, Biblioteca Pública Epifânio Dória e Galeria J. Inácio vão realizar no próximo dia 25 de julho palestras em homenagem às mulheres Afro-latino-americanas e Caribenhas. O evento, que acontecerá no auditório da Biblioteca Pública Epifânio Dória, terá como tema “A Luta da Mulher Negra no Brasil e na América Latina”. Este projeto vem com a missão de debater sobre o movimento negro no Brasil e na América Latina.

De acordo com o diretor da DPHAC, Marcos Paulo, mesmo com dificuldades, diversas mulheres negras deixaram um legado de luta contra a escravidão e o racismo. “Temos vários nomes que são símbolos dessa resistência, a exemplo de Tereza de Benguela, uma líder quilombola, que resistiu à escravidão por duas décadas, sobrevivendo até 1770, quando o quilombo foi destruído”, relata.

Os negros no Brasil

No início do século XX, no Brasil, muitos negros foram privados das condições objetivas de prosperar na sociedade e em decorrência disso a mulher negra também sofreu as conseqüências da época. Um dos maiores expoentes da cultura negra no Brasil e no mundo, Abdias Nascimento disse que a existência da mulata significa o ‘produto’ do prévio estupro da mulher africana, a implicação está em que após a brutal violação, a mulata tornou-se só objeto de fornicação, enquanto a mulher negra continuou relegada à sua função original, ou seja, o trabalho compulsório.

25 de Julho

Um momento importante no país foi o surgimento da Lei nº 12.987/2014, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff, que institui o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, reflexo da realização do 1º Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas. Isso resultou na criação da Rede de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas e define o dia 25 de julho como Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha, desde 1992, a partir do citado encontro realizado em Santo Domingo, na República Dominicama.

Programação 
08h – Abertura:
08h – Exposição “da Gênese à Liberdade” – Antônio da Cruz
08h15 – Jane Junqueira – Diretora GAJI
Auditório
08h20 – Irineu Fontes – Secretário de Estado da Cultura
08h25 – Juciene Maria Santos de Jesus – BPED
08h30 – Mesa: Discursos em movimento: avanços e dilemas sobre a diáspora africana no Brasil – Prof. João Mouzart/UNIT
(Mediador: Marcos Paulo/Diretor da DPHAC)
09h – Debate
09h20 – Exibição do Documentário “Nadir da Mussuca”, Prof.ª Alexandra Dumas/UFS
09h45 – Comentários sobre o vídeo
10h – Término do Evento

Fonte: Secult

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