(Russian Ark). Rússia/Alemanha, 2002. Direção de Aleksandr Sokurov. Roteiro de Boris Khaminsky, Anatoli Nikiforov, Svetlana Proskurina e Sokurov. Produção de Andrei Deryabin, Jens Meurer e Karsten Stoter. Música de Sergei Yevtushenko. Direção de Fotografia: Tilman Buttner. Elenco: Sergei Dontsov, Mariya Kuznetsova, Leonid Mozgovoy, Mikhail Piotroovsky.
Gênero: Drama histórico
Sinopse – Um aristocrata francês do Século 19 – notório por conta de suas memórias sobre a vida na Rússia – viaja através o museu russo estatal Hermitage e encontra figuras históricas dos últimos 200 anos.
Apreciação – São apenas 90 minutos, mas o bastante para se ter um filme originalíssimo, filmado em apenas um dia – depois de mais de 90 dias de ensaios – e sem um corte sequer. Um espetáculo faustoso e ao mesmo tempo um momento único de cinema. Hitchcock fez em 1949, com “Festim Diabólico”, um filme praticamente sem cortes – mas de fato havia pelo menos quatro ou cinco. Agora não. Sokurov segura uma “steadycam” que percorre todos os espaços do Museu Hermitage de Stanlingrad o equivalente a 33 sets de filmagem, sem que haja uma pausa. Um filme ímpar, uma obra imperdível. E é melhor vê-lo no cinema, mesmo.
Fique de Olho – Na brilhante, extraordinária, faiscante fotografia a cores do filme. Algo de belo e incomum.
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