Este é o primeiro filme brasileiro do ano a enfrentar o teste das bilheterias – e olha que há perto de 50 títulos nacionais que desejariam ir aos cartazes dos cinemas este ano (a propósito, quando o sergipano verá “Madame Satã”? Será que vai vê-lo?). Baseado em conto (curto, por sinal) de João Ubaldo Ribeiro, este é o 15o. filme do diretor Carlos Diegues, que parece ter esquecido o talento revelado em filmes como o doce “Chuvas de Verão”, o irreverente “Xica da Silva”, o divertido “Bye, bye, Brasil”, em produções menores como “Dias Melhores Virão”, “Tïeta dos Agrestes” e que tais. Ele retoma aqui o fio-condutor de “Bye, bye…”, ou seja o “road-movie”, o filme-de-estrada, para contar uma história curiosa e que pode render nas telas. É que Deus resolve tomar férias – está cansado de tantos pedidos – e vem passar uns dias na Terra. Vai parar no Norte e Nordeste do País, onde encontra personagens exóticos que, claro, não acreditam na existência de Deus ou até duvidam que ele esteja passando uns dias entre nós. Um andarilho o acompanha por alguns lugares e deixa um pescador extasiado com a multiplicação dos peixes. Madalena vira Madá e Deus ajuda na busca de um amor eterno… Basta Diegues encontrar o lirismo de filmes anteriores, e certamente estaremos diante de um bom divertimento. O filme foi filmado em vários Estados do Norte e Nordeste do País, a começar de Alagoas (terra do cineasta) concluindo-se em Tocantins. Fique de Olho – Claro, em Antõnio Fagundes. Embora tenha ganho fama e riqueza em novelas da Globo, Fagundes é um ator notável nos poucos que participou. Como Deus, deve estar acima da média. Preste atenção também em Paloma Duarte, Wagner Moura e na pequena participação de Hugo Carvana.
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