EU, ROBÔ

(I, Robot). EUA, 2004. Direção de Alex Proyas. Roteiro de Jeff Vintar e Akiva Goldsmith, baseado em história de Jeff Vintar, sugerida por histórias de Isaac Asimov. Produção de Laurence Mark, John Davis, Topher Dow, Wyck Godfrey. Direção de Fotografia: Simon Duggan. Desenho de Produção: Patrick Tatopoulos. Música de Marco Beltrami. Produção da 20th Century Fox, em associação com a Mediastream IV, Davis Entertainment, Laurence Mark Production e Overbrook Films. Distr. No Brasil: Fox Films. 114m, 14 anos. Elenco: Will Smith, Bridget Moynahan, Alan Tudyk, James Cromwell, Bruce Greenwood, Adrian L. Ricard e Chi McBride. Gênero: Ficção/Aventura

Sinopse – 2035, Chicago. O professor Miles Hogenmiller, pesquisador em robótica, é assassinado. O detetive Del Spooner é encarregado das investigações. A enquete conduzida pelo investigador vai levá-lo a suspeitar de Sonny, um andróide. Num mundo onde os robôs dão assistência aos humanos, a suspeita sobre Sonny parece uma aberração, porque os robôs, de acordo com as leis da robótica, não são programados para matar. Sonny seria o primeiro a violar esta regra sagrada, expondo os humanos à força das máquinas. Del Spooner, por seu turno, sempre detestou os robôs. Ajudado por uma psicóloga que procura entrar no espírito dos robôs, a dupla deverá perseguir o fio deste novelo e responder perguntas angustiantes: Sonny seria o único a quebrar a regra inviolável?

Apreciação – Não é – frise-se logo de saída – um filme sobre os escritos de Asimov, mas uma ficção levemente inspirada pelos seus trabalhos mais famosos, na área de ficção científica. O filme teve uma abertura fantástica nos Estados Unidos – quase 60 milhões no primeiro fim de semana – mantém-se há duas semanas no topo e granjeou simpatia da crítica. Talvez haja um pouco de exagero, mas alguns críticos chegam a comparar “Eu, Robô” ao clássico “2001, Uma Odisséia no Espaço”: o Sonny seria um filho, tardio e mais inteligente, de Hal, o computador com cérebro do filme de Kubrick. O policial Del Spooner é portador de problemas psicológicos, o que torna a trama ainda mais interessante. Naturalmente, os efeitos especiais são de primeira qualidade, mas eles estão aqui a serviço do argumento e não são um espetáculo a parte. Ponto para o filme. O diretor Alex Proyas, depois de “Dark City” e “O Corvo” vem cultivando o filme “noir” ao seu próprio estilo.

Fique de Olho – Em Will Smith. Ao contrário de Eddie Murphy, Smith é, dos astros afro-descendentes de Hollywood, dos mais carimáticos. Talvez ainda seja cedo para falar, mas sua interpretação em “Eu, Robô” pode levá-lo à fila do Oscar.

Onde e Quando Ver
Programação válida de 03/09 a 09/09 

Shopping Jardins – Cinemark
Sala 5 – 22h15
Legenda
C – Esta sessão será exibida somente no Sábado
T – Esta sessão será exibida no SÁBADO (04/09), DOMINGO (05/09) E TERÇA (07/09).

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