Paixão – Inédito por estas bandas, este filme de Dan Ireland passou em vários festivais em 2003, mas não logrou nada mais que parcos elogios. É um drama sobre mulher que perde o marido e volta-se para a música. Emmy Rossum (de “O Fantasma da Ópera”) é a atriz principal, secundada por Jason Isaacs e Sofia Milos. É bom dar uma chance. Estréia sábado, às 22 horas, no Cinemax (Lig TV).

Roubando Vidas – Um suspense bem conduzido, assinado por D. J. Caruso. Agente do FBI é enviada a Montreal, no Canadá, para acompanhar as investigações em torno de um serial killer. A não ser pelo fato de que o filme não explica porque recorrer ao FBI, o espetáculo de suspense é até interessante, principalmente pela presença de três bons atores: Angelina Jolie, Ethan Hawke e Kiefer Sutherland. Estréia sábado, às 21h, na HBO (Lig TV).

Cleopatra – Esta produção Argentina, que fez muito sucesso no seu país de origem, passou rapidamente lá pelo Sul do Brasil, mas sem atrair bom número de espectadores. A magnífica Norma Aleandro faz o papel título neste filme que agrada especialmente as platéias femininas. Cleópatra é uma mulher que embarca num projeto de mudar de vida depois que o marido de 37 anos a deixa. Ela viaja até os Andes em companhia de uma atriz de novelas. O diretor é Eduardo Mignona. Estréia domingo, às 22 horas, no Cinemax (Lig TV).

Excuses – Comédia espanhola, dirigida por Joel Joan, que passa à 1h30 de segunda-feira no Cinemax (Lig TV). O diretor é o principal interprete ao lado de Jordi Sanchez e Ágata Roca, neste história sobre o relacionamento de dois casais. Apesar do horário, deve ser assistido.

E Estrelando Pancho Villa – Produção da HBO, dirigida pelo australiano Bruce Beresford. É um filme interessante sobre uma equipe de cinema, a mando do pioneiro David Wark Griffith, que envereda pelo território mexicano para filmar o líder revolucionário Pancho Villa. Melhor do que muitos filmes que chegam ao cinema. Com Anthony Bandeiras e Michael MacKean. Estréia segunda-feira, às 21 horas, na HBO (Lig TV).

Amazonas na Lua – Este é daqueles filmes bregas (ou “kitsch”, se preferem) que justamente por isso é muito bom. Dirigido por Joe Dante, John Landis, Carl Gotlieb e vários outros, esse filme é uma crítica terrível aos filmes de televisão e também ao cinema B dos anos 50 e 60. São vários episódios, que mais das vezes não terminam, justamente para mostrar quão insossa é a televisão. É divertidíssimo ao extremo – claro, se você aderir à proposta do filme. Com Sybil Danning, Arsênio Hall e Carrie Fisher. Passa no Telecine Emotion (Net Aju), segunda-feira, às 12h15.

Aquele Que Deve Morrer – Enquanto nas locadoras chegam cópias de “Rififi”, um clássico do cinema de suspense, o Telecine Emotion (Net Aju) exibe na quarta-feira, às 21h, este outro grande filme de Jules Dassin. Americano que abandonou os Estados Unidos no auge do macartismo, ele aprofundou sua carreira na França e na Grécia. Na ilha de Creta, durante a primeira guerra e da ocupação turca, uma parábola místico-político sobre um líder da Resistência que repete a via-crucis de Cristo. Foi com este filme que Dassin encontrou com a atriz Melina Mercouri, que viria ser sua mulher e sua musa em outros filmes. Melina, ao terminar a ditadura dos coronéis na Grécia, virou política e até ministra. Com Jean Servais, Carl Mohner, Pierre Vaneck, Gert Froebe. Imperdível.

Arte, Amor e Ilusão – Filme inédito de diretor jovem e muito cotado – Neil LaBute. Passa no Telecine Emotion, na quarta-feira, às 16h40. É sobre adolescente que muda tanto de comportamento que nem seus amigos o reconhecem. A conferir.

Boca – Uma curiosidade: o diretor de televisão Walter Avancini levou para o cinema a história do “Boca de Ouro”, que já havia sido filmada antes com Jece Valadão. A versão de agora é com Tarcisio Meira. Mas, era um filme tão ruim, que não fez o menor sucesso. O americano Zalman King, diretor de filmes de forte cunho erótico, comprou os direitos, remontou, acrescentou a participação de alguns atores americanos e como “Boca” lançou-o em vários países. É o que vamos ver hoje, às 5h30, no Telecine Emotion.

Por Ivan Valença