IDENTIDADE (Identity)

Um grupo de estranhos, para fugir de uma tempestade no deserto de Nevada, refugiam-se num velho motel, gerenciado por um sujeito muito macambúzio. Entre os que vão parar sob o mesmo teto estão um motorista de limosine, uma atriz de televisão em decadência, um prisioneiro esquizofrênico, transportado por um tira nervoso, uma prostituta, um casal de recém-casados (apenas 8 horas de matrimônio e já a beira do divórcio) e uma família de três, sendo que um deles está sentenciado. Ao correr da noite, porém, cada um deste espetáculo da fraqueza humana, vai desaparecendo. Na verdade, eles vão sendo assassinados. Por quem? Lá para a metade do filme, o espectador é levado a acreditar que o assassino seja alguém do outro mundo – plenamente viável, se levarmos em conta que o motel está assentado sob um cemitério indígena. O filme é novinho em folha, mas esta história não lhe lembra, por exemplo, “Ten Little Indians”, ou “Os Dez Negrinhos”,na versão brasileira, um dos clássicos da literatura de mistério? Tem muito de Agatha Christie, que gostava de povoar seus romances de muitos personagens para ir matando-os um a um. Quem dirige é James Mangold, autor de “Cop Land”, portanto não muito afeito ao gênero. Pode ser, né?, que tenha acertado. Não há muito sustos e a narrativa de Mangold é centrada em ângulos fechados sob os rostos dos atores. E há mesmo bons atores em cena: John Cusack, Ray Liotta, Alfred Molina, Cléa du Val, e Amanda Peet. Fique de Olho – Em Rebecca de Mornay. Atriz de “A Mão que Balança o Berço”, ela desapareceu do cenário hollywoodiano. Fez alguns filmes para televisão, mas nada de destaque. Aqui, ela aparece logo no início. É a primeira personagem a morrer. Site Oficial