J. Edgar

(Idem). EUA, 2010. Direção de Clint Eastwood. Roteiro de Dustin Lance Black. Produção de Eastwood, Brian Grazer, Ron Howard e Robert Lorenz. Direção de Fotografia: Tom Stern. Música de Clint Eastwood. Montagem: Joel Cox e Gary Roach. Desenho de Produção: James J. Murakami. Direção de Arte: Greg Berry e Patrick M. Sullian Jr. 137m, 10m. Cia Produtora: Imagine Entertainment, Malpaso Productions, Wintergreen Productions. Distr. no Brasil: Warner Bros. Com Leonardo DiCaprio, Naomi Watts, Armie Hammer, Judi Dench, Josh Lucas, Dermot Mulroney, Jeffrey Donoovan, Dennis O´Hare, Zach Grenier, Lea Thompson, Ken Howard, Michel O´Neill, Jessica Hecht, Josh Hamilton, Geoff Pierson, Cheryl Lawson, Brady Matthews.

Gênero – Drama biográfico

Sinopse – A vida pública e privada de John Edgar Hoover, o controverso diretor e principal nome à frente da mais famosa agência de inteligência do mundo, o FBI, na qual ele entrou em 1935 e ficou até a sua morte, em 1972, aos 77 anos de idade. Hoover foi ao mesmo tempo, amado, temido, admirado, odiado e reverenciado. Ele perseguia ativistas políticos, congressistas e lideres do movimento negro, enquanto criava extensos arquivos contra seus adversários. Consta na biografia de Hoover, também, as suposta homossexualidade e uma queda especial pelo travestismo.

Apreciação – Feito a um custo baixíssimo – menos de 40 milhões de dólares – o filme fez um enorme sucesso nos Estados Unidos, mas não conseguiu candidatura ao prêmio Oscar de melhor filme, diretor e ator. Mas, é obra do ator-diretor Clint Eastwood, dos melhores que Hollywood já teve. Vários filmes já abordaram o personagem, que atravessou oito presidentes americanos como diretor do FBI, mas nenhum chegou a tanto, até revelando o seu comportamento bizarro (como homossexual) e anti-social (ele não freqüentava as festas na Casa Branca). O ator DiCaprio fez um verdadeiro tour de force para viver Edgar Hoover até na idade provecta. Mais uma vez, Eastwood prova que é diretor que busca a perfeição: ele usa elegância e discrição para mostrar o personagem, que mantinha dossiês dos presidentes e suas relações amorosas, ao mesmo tempo em que exibe a dificuldade de se livrar dos paparicos da mãe e de esconder a relação com seu assistente, Clyde Tolson. Embora tenha ficado fora do Oscar é um filme imperdível.

Fique de Olho – Em alguns veteranos em cena, como Dermot Mulroney e Lea Thompson.

Por Ivan Valença

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