Gênero: Animação
Direção: Adam Elliot
Com: Bethany Whitmore e Toni Collete (voz de Mary), Philip Seymour Hoffman (voz de Max), Eric Bana (voz)
Idioma: Português e Inglês
Legendas: Português e Inglês
Áudio: Português (Dolby Digital 5.1 e 2.0) e Inglês (Dolby Digital 5.1 e 2.0)
Tela: Tela Cheia
Não conhecia o trabalho anterior de Adam Elliot (“Harvie Krumpet” de 2003, pelo qual levou o Oscar de Curta em Animação), mas ao assistir a esse primoroso “Mary e Max” , concluí que a hegemonia da Pixar poderá se abalar no próximo Oscar.
Esta animação em stop-motion, decididamente, não é para crianças. A atmosfera depressiva que toma conta do longa tem até uns momentos cômicos, mas o que predomina durante os 92 minutos de projeção é o desejo dos protagonistas- Mary Daisy Dinkle, 8 anos e Max Jerry Horowitz, 44 anos- de se tornarem grandes amigos em meio às suas vidas emocionalmente fragilizadas.
Ela é uma garota solitária que vive em Melbourne com uma mãe alcoólatra e um pai ausente. Sua vida sem brilho toma um novo rumo quando, despretensiosamente, decide escrever para alguém, do outro lado do mundo. O destinatário escolhido aleatoriamente numa lista de endereços dos Correios é um judeu também solitário que mora numa cinzenta New York. A partir da troca de correspondências e pequenos presentes, ambos discutem sobre os mais diferentes temas, como religião, sexo, amor e amizade em meio a muito sofrimento.
Com vozes de Bethany Whitmore e Toni Collette (Mary) e Philip Seymour Hoffman (Max), a animação demorou cerca de cinco anos para ser concluída e é um primor do gênero, sendo ao mesmo tempo encantadora, bizarra, terna e perturbadora.
No Anima Mundi 2010, ocorrido em São Paulo e Rio de Janeiro, “Mary e Max” ficou com o prêmio de Melhor Longa-metragem.
Por Suyene Correia
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