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(No). Chile, 2012. Direção de Pablo Larrain.Produção de Juan de Dios, Daniel Dreifuss. Roteiro de Pedro Peirano, baseado na peça “Referendum”  de Antonio Skarmeta. Direção de Fotografia: Sérgio Armstrong. Editor: Andrea Chinogli. Música de Carlos Cabezas. Desenho de Produção: Estefania Larrain. 10 anos, 116m. Cia Produtora:Fabula Production, Participant Media e Funny Balloons. Distr. no Brasil: Paris Filmes. Com Gael Garcia Bernal, Alfredo Castro, Luis Griecco, Antonia Zegers, Marcial Tagle, Nestor Cantillana, Jaime Vadell, Pascal Montero, José Manuel Salcedo, Enrique Garcia.

Gênero – Drama político

Sinopse – Chile, 1988. Enquanto o ditador chileno Augusto Pinochet, face à pressão internacional, concorda em organizar um referendum sobre sua presidência, os dirigentes da oposição persuadem um jovem e brilhante publicitário, René Saavedra, de conceber a campanha deles. Com poucos recursos, mas com métodos inovadores, Saavedra e sua equipe constroem um plano audacioso para liberar o país da opressão, malgrado a violência constante dos homens de Pinochet.

Apreciação – Este é o quarto filme de Pablo Larrain, depois de “Fuga” em 2005, “Tony Manero” em 2008 e “Santiago 73, Post Mortem”, de 2011. É o fim de uma trilogia, que analisou das origens da ditadura aos seus anos mais violentos. Neste último Oscar, foi o representante do Chile para melhor filme estrangeiro. O filme criado originalmente como uma peça, escrita por Antonio Skameta, o mesmo de “O Carteiro e o Poeta”, mas a peça nunca foi encenada. O ator Gael Garcia Bernal interpreta, não pela primeira vez, um homem que influencia o destino de todo um país. Ele já vivera Guevara em “Diário de Motocicleta”, de Walter Salles. “No” foi premiado na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes de 2012. É o maior sucesso da carreira do seu diretor, Pablo Larrain.

Fique de Olho – Prestem atenção nas publicidades e nos jingles da época do referendo que integram boa parte do filme.

Por Ivan Valença