(Le Couperet). França, Bélgica, Espanha, 2004. Direção de Costa Gavras. Roteiro de Gavras e Jean Claude Grumberg, baseado em livro de Donald F. Westlake. Produção de Michele Ray-Gavras. Música de Armand Amar. Direção de Fotografia: Patrick blossier. Desenho de Produção: Laurent Deroo. Edição de Yannick Kergoat. 16 anos, 122m.

Gênero – Drama

Sinopse – Bruno Davert é um executivo francês que perde seu emprego. Dois anos depois ele continua desempregado, o que o leva ao desespero. Decidido a recuperar o antigo cargo, ele decide matar seu atual ocupante e todos os candidatos da empresa em que trabalhava com potencial para ocupá-lo.

Apreciação – Konstantinos Gavras deixou Atenas para morar em Paris logo nos primeiros meses da década de 50. Poucos anos depois ingressou no cinema como primeiro assistente de realizador (“La Baie des Anges”, de Jacques Demy; “Les Felins”, de René Clement) até estrear como diretor em “Crime no Carro Dormitório”, em 1965. Três anos depois, com “Z” inauguraria um filão que marcou para sempre sua carreira, o de filme de fundo político. Um deles, “Estado de Sítio”, mostrava o seqüestro de um diplomata brasileiro, no Uruguai. Já fez filmes nos Estados Unidos – “Missing”, com Jack Lemmon, é sobre o golpe contra Allende – mas ultimamente anda meio esquecido, embora “Amen” (sobre a relação da Igreja Católica com o nazismo) tenha causado polêmica. Este “O Corte” mostra que Gavras é ainda cineasta de boa linguagem cinematográfica.

Fique de Olho – Em John Landis. Trata-se um diretor americano que sempre convoca Gavras para seus filmes e vice-versa. Ele fez um pequeno papel, aqui.