O FILHO DE CHUCKY

(Seed of Chucky). Direção e Roteiro de Don Mancini. Produção de David Kirschner e Corey Sienega. Direção de Fotografia: Vernon Layton. Desenho de Produção: Peter James Russel e Cristian Niculescu. Música de Pino Donaggio. Edição de Chris Dickens. 87 min. Cia Produtora: Rogue Pictures em associação com Sienega Production. Elenco: Jennifer Tilly, Brad Dourif (a voz de Chucky), Billy Boyd, Redman, Hannah Spearrit e John Waters.

Gênero: Terror. 

Sinopse – Chucky e sua namorada, Tiffany, descobrem que eles têm um filho: uma pequena boneca que ora é chamada de Shit-face, ora é tratada como Sweet-face. Eles querem ficar com a boneca para que possam transferir para ela todos os seus poderes. 

Apreciação – Este é o quinto episódio de uma série que começou interessante, em 1988, com “Brinquedo Assassino”, de Tom Holland. De lá para cá, o roteirista principal, Don Mancini, teve que se virar para encontrar assuntos para filmes que ficavam, cada vez mais, ridículos. Agora o próprio Mancini assume a direção e faz um filme de “terror” que é quase uma chanchada. Claro, a produção ainda é B, os recursos fílmicos são mínimos, mas agora a película avirá quase que uma comédia. Jennifer Tilly, com toda sua exuberância e voz de boneca adorada, passa todo o filme querendo interpretar a Virgem Maria. Aliás, Mancini busca inspiração nesta sua comédia dos velhos filmes de Ed Wood e Herschel Gordon Lewis, até de John Waters, que, aliás, aparece em um pequeno papel.  

Fique de Olho – No que sempre foi o melhor da série: a atriz Jennifer Tilly. O seu papel “duplo” é um achado: ela é uma estrela de cinema e a boneca mulher de Chucky.