OLGA

Brasil, 2004. Direção de Jayme Monjardim. Roteiro e Produção de Rita Buzzar, baseado no livro de Fernando Morais. Direção de Fotografia: Ricardo Della Rosa. Música de Marcus Viana. Montagem de Pedro Amorim. Cenografia de Gilson Santos e Érika Lowisi. Produção e distribuição no Brasil da Globo Filmes. 141m, 14 anos. Elenco: Camila Morgado, Caco Ciocler, Fernanda Montenegro, Mariana Lima, Renata Jesoon, Osmar Prado, Luis Mello, Eliane Giardini, Jandira Martins, Werner Schuneman, Guilher Weber, Floriano Peixoto, Murilo Rosa, José Dumont, Milena Toscano, Odilon Wagner, Eliane Guttman, Raul serrano, Bruno Dayrrel, Anderson Muller, Leona Cavali.

Gênero: Drama

Sinopse – Olga Benário, militante comunista, com treinamento na União Soviética, é mandada ao Brasil para trabalhar na guarda pessoal de Luís Carlos Prestes, então (anos 30) Chefe do Partido Comunista Brasileiro. Os dois terminam se apaixonando. O fracasso do golpe comunista de 1936, afasta Olga de Prestes, devido a prisão dos dois. Para cortejar o ditador alemão, Adolf Hitler, a ditadura do Presidente Getúlio Vargas, entrega Olga – que é judia – aos nazistas, embora ela já estivesse grávida. 

Apreciação – Um dos filmes brasileiros mais aguardados dos últimos tempos (e não é à toa que está tendo lançamento de superprodução americana, em duas salas aqui e 250 cópias no resto do país), custou alto para os padrões brasileiros (9 milhões de reais, sem contar o marketing da TV Globo). Mas, as críticas das revistas semanais não foram muito entusiasmantes. Fala-se até que o filme é um novelão sem a empatia que as novelas globais sabem conquistar. O mérito maior do filme fica com a ótima fotografia e o destacado trabalho de cenografia, uma ótima reconstituição dos anos 30, tempo em que se passa a história. A destacar também o excelente elenco onde um notável ator como José Dumont tem rápida aparição.

Fique de Olho – Na jovem estreante (em cinema), Camila Morgado, no papel título de Olga. Até com sacrifício pessoal (derruba a cabelereira que ostentava), Camila, vinda do grupo de Geraldo Thomas no teatro paulista, e com rápida passagem por novela, revela-se uma atriz de forte potencial. “Uma Fernanda Montenegro jovem”, diz um crítico.