A Fundação de Cultura e Arte Aperipê (Funcap) promove nesta terça-feira, 18, às 18h, em parceria com o Shopping Riomar, a abertura do Espaço Cultura Funcap, no segundo piso do Shopping Rio Mar, com as exposições “Do Litoral ao Sertão de Márcio Dantas e Mercado Velho – 20 Anos, do artista Sergival e o lançamento dos livros “Na dança da vida sergipana”, de Ana Angélica Freitas Gois; Diversas imagens poéticas, de André Luís Santos e Sessenta minutos, livro de poemas de Christina Bielinski Ramalho.
A solenidade de abertura obedecerá a todos os requisitos de distanciamento social, e contará com a presença dos expositores, escritores e de representantes da Funcap e do Shopping Rio Mar, com transmissão ao vivo pelo Youtube e pelo Instagram da Fundação. As exposições ficarão disponíveis também virtualmente nas redes sociais e site da Funcap, já presencialmente, estarão no centro comercial de 18 de maio a 07 de junho para visitação.
As exposições de Márcio Dantas e Sergival, dois consagrados artistas sergipanos, representam a vigésima sétima e vigésima oitava exposições de artes visuais promovidas pela Funcap, de um total de oitenta e duas exposições que vem sendo realizadas por artistas sergipanos contemplados nos editais promovidos pela Funcap, através de recursos da Lei Aldir Blanc. Já as obras dos escritores representam mais três de um total de 114 projetos contemplados, totalizando, até o momento, nove lançamentos literários.
Sobre as obras e artistas
Em “Do Litoral ao Sertão”, o fotógrafo Márcio Dantas mostra que além do grande potencial turístico, o estado de Sergipe também é uma terra de pessoas, paisagens e costumes únicos. Em cada região, uma identidade faz do menor estado brasileiro um cenário peculiar e acolhedor em sua essência.
Em sua trajetória, Márcio Dantas trabalhou para a revista Veja, para o Governo do Estado de Sergipe e em diversos projetos de renome no Brasil. Atualmente é o presidente da ARFOC/SE – Associação Brasileira de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos – Secção Sergipe e o criador da revista eletrônica Lugar Perfeito, com dicas de viagens.
Em Mercado Velho – 20 Anos, Sergival apresenta ao público a história, que completa 20 anos neste 2021, da madrugada de demolição dos barracos de feirantes que se aglomeravam desordenadamente no entorno do Mercado Central e por todo o Centro Histórico de Aracaju. Nesta reedição da sua primeira exposição individual, rebatizada com o título Mercado Velho – 20 Anos, o fotógrafo apresenta um registro de meses antes da remoção dos feirantes, demolição das antigas barracas e o início das obras de restauração arquitetônica dos Mercados Thalles Ferráz e Antônio Franco.
Sergival é natural da cidade de N. Sra. da Glória em Sergipe. Mais conhecido por sua carreira musical, o multiartista também marcou história na fotografia em terras sergipanas. Ingressou em agosto de 1999 na ASAFOTO – Associação Sergipana de Amigos da Fotografia, em setembro de 2000, realizou sua primeira exposição individual que foi denominada de Mercado Velho e em setembro de 2019, Sergival realizou Safári Fotográfico na cidade do Rio de Janeiro – RJ com a temática Cadê o orelhão que estava aqui?, abordando a inutilização e desinstalação dos referidos aparelhos públicos de telefonia.
O Livro Na Dança da Vida Sergipana apresenta a trajetória da autora e pesquisadora Ana Angélica Freitas Gois no Cenário educacional e cultural, valorizando a Cultura Sergipana por meio das Danças e Manifestações Culturais com ênfase no Movimento Humano, especialmente no âmbito escolar. No contexto de ricas linguagens dançantes do estado de Sergipe e do nosso dia a dia.
Já a obra Faces – diversas imagens poéticas, reúne diversas poesias, retratos de um eu lírico criado pelo escritor André Luis Santos. É uma coletânea de trinta poemas, que explora várias expressões líricas e faces. Uma obra para o deleite de todas as faixas etárias, principalmente adolescentes, jovens e adultos.
O outro lançamento, Sessenta Minutos de Christina Bielinski Ramalho, reúne sessenta poemas por meio dos quais se proporá uma reflexão lírica sobre o tempo, com suas urgências, possibilidades e impossibilidades, buscando, por meio de poemas curtos, criar o ritmo de um relógio que, minuto a minuto, vai compondo a totalidade paradoxalmente fragmentada de uma hora de existência. Essa hora se fará metonímia da própria vida, que, em tempos de pandemia, exigiu e continua a exigir de nós que busquemos olhar para o tempo e para nossas ações no espaço de outra maneira, reinventando, assim, o próprio viver.
Lei Aldir Blanc
A Lei Aldir Blanc é uma realidade através de recursos da Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal, destinada ao Governo do Estado de Sergipe.
Fonte: Funcap
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