Nesta quarta-feira, dia 09 de novembro, às 20h30, no Teatro Tobias Barreto, a Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse) continuará a sua série Cajueiros, desta vez com concerto cujo repertório que transitará entre os períodos clássico e romântico da história da música.
Denominado “Caminhos do Romantismo Alemão”, o próximo concerto trará a Sinfonia nº4, de Beethoven, 3 Danças Húngaras, de Brahms, além de uma abertura de Mozart e uma peça do compositor brasileiro Francisco Braga, influenciada pela estética de Richard Wagner.
O concerto também marcará o retorno do maestro Daniel Nery, antigo colaborador da Orsse, aos palcos de Sergipe. Os ingressos, a preços populares, estão disponíveis nas bilheterias do Teatro Tobias Barreto. A Orsse é uma realização da Fundação de Cultura e Arte Aperipê, do Governo de Sergipe.
Iniciando com a icônica abertura da ópera “A Flauta Mágica”, de Wolgang Amadeus Mozart, (1756-1791), o concerto seguirá com o “Episódio Sinfônico”, do brasileiro Francisco Braga (1868-1945), uma seleção de “Danças Húngaras” de Johannes Brahms (1833-1897) e encerrará com a “Sinfonia n. 4 em Si bemol, Op. 60”, de Ludwig van Beethoven (1770-1827). O Romantismo é considerado um movimento que possibilitou uma profunda mudança no estilo de vida do final do século XVIII e primeira metade do século XIX. Foi fortemente influenciado pelas ideias do Iluminismo, pois passou a favorecer os ideais de “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” por todo mundo, demonstrando um momento de transformação universal.
O maestro Daniel Nery, que foi regente assistente da ORSSE entre 2010 e 2013 e esteve à frente da orquestra regularmente como convidado até 2018, quando foi a Portugal estudar doutorado em regência, destaca que o concerto reunirá quatro compositores distintos, mas bastante próximos no universo sinfônico: “A abertura da ópera A Flauta Mágica, talvez uma das obras mais conhecidas de Mozart, é o prelúdio do romantismo musical onde inserem-se os outros compositores do programa. Francisco Braga teve parte da sua formação na Alemanha, o país de Brahms e Beethoven e é no romantismo alemão que encontramos grande parte do cânone da música sinfônica do século XIX. Portanto, poderemos ouvir uma paisagem sonora que incluirá o humor irônico de Mozart; a folia e alegria da dança, através de Brahms; a contemplação do divino, com Braga, e, finalmente, a celestial doçura da quarta Sinfonia de Beethoven”, explicou o maestro.
Sobre o maestro
Doutorando em música na Universidade de Aveiro, Portugal, Daniel Nery é Professor de regência na Universidade Federal de Sergipe, e é Bacharel em Composição e Regência pela UNESP e Mestre em música pela mesma instituição. Têm na sua formação, os seguintes nomes da regência orquestral e coral: Isaac Karabtchevsky, Roberto Tibiriçá, Johannes Schlaefli (Suíça), Fábio Mechetti, Abel Rocha e Samuel Kerr. Já esteve à frente de importantes orquestras como Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra Sinfônica de Barra Mansa e Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas.
Na Europa, dirigiu a Filarmonia das Beiras em Portugal, Berlin Sinfonietta na Alemanha e RNCM Orchestra no Reino Unido. Premiado no I Concurso Carlos Gomes para Jovens Regentes, Nery foi também maestro adjunto da Orquestra Sinfônica de Sergipe, onde promoveu juntamente com Guilherme Mannis, o desenvolvimento de concertos pelo interior do estado de Sergipe e a popularização do acesso à música de concerto. Foi também responsável pela concepção do projeto social Orquestra Jovem de Sergipe, proporcionando ensino musical a centenas de jovens em vulnerabilidade social de Aracaju.
Fonte: Funcap
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