Sin City

(Sin City). EUA, 2005. Direção de Robert Rodriguez e Frank Miller (+ Quentin Tarantino como diretor especialmente convidado). Roteiro de Miller. Produção de Elizabeth Avellan, Miller e Rodriguez. Direção de Fotografia e Edição: Rodriguez. Música de John Debney, Graeme Revell e Rodriguez. 126 min. Cia. Produtora: Dimension Films/Miramax Films/Troiublemaker Studios/Buena Vista International. Distr. no Brasil: Buena Vista International. Elenco: Bruce Willis, Mickey Rourke, Jéssica Alba, Clive Owen, Nick Stahl, Powers Boothe, Rutger Hauer, Elijah Wood, Rosário Dawson, Benicio Del Toro, Brittany Murphy, Michael Clarke Duncan, Carga Gugino, Josh Hartnet, Marley Shelton, Jaime King, Devon Aoki, Alex biedel, Jessé de Luna, Jude Ciccioleta e Frank Miller.

Gênero: Aventura/Suspense/Policial 

Sinopse – Sin City é igual a qualquer outra metrópole, com seus policiais trapaceiros, mulheres sedutoras e vigilantes desesperados. Um deles é Marv, um lutador de rua durão que sempre levou a vida ao seu modo. Após levar para casa a bela Goldie, ela aparece morta em sua cama. Isto leva Marv a uma jornada em busca de vingança. Além dele, há Dwight, um detetive particular que tenta a todo custo deixar seus problemas para trás. Após o assassinato de um policial, Dwight se apresentar para proteger suas amigas, as damas da noite. Há também John Hartigan, o último policial honesto da cidade que, restando apenas uma hora para se aposentar, envolve-se na tentativa de salvar uma jovem de onze anos das mãos do filho de um senador. 

Apreciação – Um dos mais ambiciosos projetos do diretor-faz-tudo Robert Rodriguez e, certamente, uma das películas mais aguardadas, desde que estourou no Festival de Cannes do ano passado. Baseado na história em quadrinhos, também rotulada de graphic novel, de Frank Miller (foram no total oito números, com oito histórias diferentes), Rodriguez rodou um curta de uma das histórias para convencer Miller que já era hora de transportar “Sin City” para as telas. O problema é que Miller andava muito decepcionado com Hollywood e em absoluto queria ceder os direitos. Convencido por Rodriguez, este ainda o surpreendeu: ofereceu-lhe a co-direção do filme. Para tanto, teve que se afastar do Sindicato dos Diretores que não permite esse tipo de acerto. A eles se juntou um grande amigo de Rodriguez: ninguém menos que Quentin Tarantino, que dirigiu uma seqüência do filme. Como em “Capitão Sky e o Mundo do Amanhã”, os atores trabalharam sob um fundo verde e depois foram acrescentados os cenários. Mas carros e armas são verdadeiros e filmados sem recursos de efeitos. São três histórias a ilustrar o submundo de Sin City, que Rodriguez levou para as telas praticamente sem roteiro: a própria história em quadrinhos era o story-board do que se desejava filmar. O filme virou imediatamente um “cult” e desde abril é anunciado no Brasil. Chegou a hora de vê-lo, de gostar ou não. De qualquer forma é um filme que foge dos padrões norte-americanos de besteirol. 

Fique de Olho – Tem muita coisa a prestar atenção – do enorme e eficiente elenco aos efeitos especiais acompanhados de perto pelo incansável Rodriguez. Talvez só vendo o filme duas ou três vezes para adentrar a este mundo soberbo e pictoricamente bonito de “Sin City”.

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