O diretor François Ozon só ficou conhecido no Brasil por causa desta sua produção, lançada na França há dois anos. Posteriormente, ele fez um êxito extremamente popular, “Oito Mulheres” que ainda não encontrou data para aparecer por aqui. Antes, ele dirigiu “Sitcom, Nossa Linda Família” e preparou os espíritos com “Gotas D´Agua em Pedras Escaldantes” que mal passou nos circuitos de arte do Sul do País. Enquanto “Sob as Ondas” é um drama existencialista, “Oito Mulheres” é uma comédia em torno de um crime que poderia ter sido cometido por qualquer uma das oito mulheres que habitam uma casa em local isolado. Em “Sob as Ondas”, Ozon constrói um drama psicológico em torno de uma professora de meia-idade que vive um perfeito relacionamento de amor com o marido Jean. Durante o verão, o casal abandona Paris e vai passar as férias na praia. Um dia, Maria desperta na areia e descobre que Jean simplesmente desapareceu. Perturbada, ela notifica as autoridades mas nenhuma pista é encontrada. Dias mais tarde, já de volta a Paris, Marie comparece a um jantar oferecido por uma amiga. Marie fala do marido como se ele ainda estivesse em casa. De retorno a casa, Marie encontra o marido. Esta mulher madura é interpretada por uma das melhores atrizes européias: Charlotte Rampling. Fique de Olho – Charlotte Rampling aparece em quase todas as cenas. Mas há bons atores ao seu redor: Bruno Cremer e principalmente Alexandra Stewart, que inclusive já filmou no Brasil.
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