Demorou a chegar por aqui – talvez porque o filme entrou no Brasil com poucas cópias – esta quase super-produção dirigida por Steven Soderbergh, a partir da novela de Stanislaw Lem. É a segunda versão da mesma história: a primeira, de origem russa, feita no princípio dos anos 70, foi dirigida por Andrei Tarkovski e foi um dos filmes mais lentos, mais contemplativos, já realizados pelo cinema. Não fossem por fotogramas belíssimos de doer, o primeiro “Solaris” seria insuportável. Insuportável – taí uma palavra que foi muito usada para esta segunda versão pela crítica estrangeira. E pelo mesmo defeito do anterior: o filme é lento, arrastado – talvez aí se explique porque foi também um fracasso de bilheteria. Embora passado no espaço, é um filme intimista, é preciso ter um pouco de paciência para acompanhar os poucos 99m de projeção. O psicólogo Chris Kelvin (George Clooney) é chamado para investigar o estranho comportamento de um pequeno grupo de cientistas a bordo da estação espacial Prometehus, que perdeu contato com a Terra. Na estação, dois cientistas tentam desesperadamente descobrir o segredo do planeta Solaris antes que ele os destrua. Ao chegar na nave, Kelvin ficha chocado com o que encontra: o chefe da missão se suicidou e os dois cientistas estão com sintomas de stress extremo e paranóia. O próprio Kelvin começa a se questionar pela morte da mulher, Rheya, ocorrida há alguns anos. Soderbergh é diretor, autor do roteiro, montador e diretor de fotografia – fato raro numa produção desta envergadura. Um dos produtores é James Cameron, o diretor de “Titanic”. Fique de Olho – No elenco formado por George Clooney, Natascha McElhone e Jeremy Davies, todos vestidos por Milena Canonero, uma mestra no assunto.
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