(Zaman Barauyé Masti Asbha). Irá, 2000. Direção e Produção de Bahman Ghobadi. Música de Hossein Alizadeh. Direção de Fotografia: Saed Nikzat. Edição de Samad Tavazoee. Cia. Produtora: Farabi Cinema Foundation, MK2 e Ghobadi Filmes. Distr. no Brasil: Mais Filmes. 80m, livre. Elenco: Ayoub Ahmadi, Rojin Younessi, Amaneh Ekhtiart-dini, Madi Ekthiar-dini, Karim Ekhtiar-dini, Rahman Salehi, Osman Karimi, Nezhad Ekhtiar-dini. Gênero: Drama
Sinopse – Em uma remota vila curda na fronteira entre o Iraque e o Irã vivem cinco crianças órfãs de mãe, responsabilizadas pela perda da mula de um contrabandista. Ayoub e sua jovem irmã Ameneh trabalham em um bazar, a fim de juntarem dinheiro para pagar a mula perdida, ao mesmo que precisam cuidar de Madi, o irmão caçula, que sofre de uma grave doença. Quando o pai deles morre, Ayoub precisa cuidar da família, apesar de sua idade. Ele então se une aos contrabandistas, carregando pesadas cargas pelas montanhas até o Iraque, enfrentando a constante ameaça das minas e emboscadas.
Apreciação – Até que enfim o tão comentado (pelo mundo inteiro) cinema iraniano chega ás telas de Aracaju. Este filme dá a partida para a exibição de seis títulos, dois a cada fim de semana, um no sábado, outro no domingo. O filme de abertura ganhou a Câmara D´Or do Festival de Cannes e o prestigiado prêmio Fipresci, no mesmo festival. O seu autor, Ghobadi, já fez mais dois filmes posteriores a este, mas não exibidos no Brasil.Ele é tido como um dos melhores cineastas iranianos da atualidade e vem sendo incentivado a filmar por produtores franceses, principalmente Marin Karmitz. A “Folha de São Paulo” diz que o cineasta faz a proeza de extrair poesia da aridez iraniana.
Fique de Olho – Na belíssima fotografia do filme. As imagens são estonteantes.
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