Com: Ricardo Darín, Valeria Bertuccelli, Inês Efron, Martin Piroyansky Idioma: Espanhol Legendas: Português e Inglês Áudio: Espanhol (Dolby 2.0) Tela: Widescreen A primeira coisa que não devemos fazer, ao assistir “XXY”, é confundir a Síndrome de Klinefelter, que acompanha essa trissomia XXY, com hermafroditismo. Porém, muito mais do que conceitos e explicações científicas, o que parece interessar à diretora, no seu longa de estreia, é o direito de escolha que cada um tem sobre seu próprio corpo. O personagem Alex (Inês Efron), de 15 anos, possui essa síndrome e, como tal, é do sexo masculino, porém com leves características femininas (mama ligeiramente proeminente, rosto de feições delicadas e órgãos genitais pouco desenvolvidos). O problema é que desde pequeno, Alex é criado como uma menina e por conta dessa ambigüidade, seus pais saem de Buenos Aires e se isolam na costa Uruguaia, como se para evitar a sociabilidade do filho. Kraken (Darín) é biólogo e enxerga seu filho como um ser humano normal, mas a sua esposa (Bertuccelli) prefere convidar um cirurgião plástico para conhecer o filho (a) e estudar melhor o caso, a fim de realizar uma intervenção reparadora. Ao chegar à casa da família, acompanhado da mulher e do filho de 16 anos, o médico percebe que o clima é carregado de mistério e tensão entre o casal e o filho. E a carga dramática irá se intensificar, quando Alex sentir-se atraído por Álvaro (Piroyansky), o adolescente visitante. Vencedor do Prêmio da Semana da Crítica em Cannes 2007 e do Prêmio Goya de Melhor Filme Estrangeiro de Língua Espanhola, “XXY” é um filme sensível, ainda que lacunar. Vale pelo tema inusitado abordado aqui e pelas interpretações de Ricardo Darín e da jovem Inés Efron. Por Suyene Correia
Gênero: Drama
Direção: Lucia Puenzo
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