AS HORAS (The Hours)

Um dos mais respeitados filmes da safra de 2002, este “As Horas” é candidato a vários Oscars. Dizem maravilhas, por exemplo, da performance de Nicole Kidman, que é candidata ao prêmio de melhor atriz e o oba-oba em torno dela já se pode prever que ela está bem próxima da estatueta. Um crítico americano diz que “The Hours” é a “quintessência do que se pode chamar de filme de arte americano, o tipo do filme que agrada aos críticos de costa a costa mas a audiência alienada deixa de lado para ver “Analyze That” e “O Senhor dos Anéis, As Duas Torres”. Considere-se então avisado, completa o crítico Sean O´Connell. São três histórias diferentes, interligadas por um fio condutor que é o texto “A Sra. Dalloway” (já visto no cinema), de Virginia Woolf. Mentalmente doente, Mrs.Woolf está a caminho do suicídio e pena para escrever a novela, aliás, um dos seus melhores trabalhos. A história se passada nos anos 20. Em 1951, Laura Brown, uma dona de casa suburbana, que também é mãe de um garoto de 8 anos superprotegido, lê a novela enquanto sofre com um casamento sem amor com um veterano da Segunda Guerra Mundial. Nos dias de hoje, em Nova York, uma editora de livros, Clarissa, mira-se na personagem da Sra. Dalloway enquanto planeja uma festa por seu ex-amante condenado a morte, que recentemente ganhou um prêmio literário. Como se observa pelo resumo, é um filme denso, talvez um pouco lento na sua narrativa. Quem o dirige é Stephen Daldry, o inglês que fez “Billy Elliot”. É imperdível, até porque é preciso conhecer os candidatos ao Oscar. Fique de Olho – No sensacional trio de atrizes. Nicole Kidman, Julianne Moore e Meryl Streep estão maravilhosas. Ganharam as três o prêmio de melhor atriz do Globo de Ouro. Mas, a preferida para o Oscar foi Nicole Kidman, que não se importou em deformar o rosto para fazer a notável Virginia Woolf.

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