Gênero: Policial/Suspense.

Sinopse – John Creasey, um veterano agente da CIA, passa por momentos difíceis em sua vida: viciado na bebida e sem motivos para continuar vivendo ele procura um antigo companheiro, o ex-agente Rayburn, que mora no México e o indica para ser o guarda-costas de uma menina de anos, Pita Ramos, filha de um estressado industrial e sua ansiosa mulher. É essa garota que vai devolver a Creasey a vontade de viver. Mas as coisas se complicam quando Pita é seqüestrada.

Apreciação – Essa história de A. J. Quinnel já foi filmada anteriormente pelo produtor Arnon Milchan, numa co-produção franco-italiana, dirigida por Elie Chouraqui e estrelada por Scott Glenn e Joe Pesci. Não passou por aqui mas chegou ao mercado de vídeo em cópia pirata. Sob a direção de Tony Scott, o irmão menos talentoso de Ridley Scott, autor de “Blade Runner”, o filme de agora apela para o sentimentalismo e também para as cenas de violência. Tony Scott gosta de imagens bonitas e filmes que privilegiam a adrenalina, como se viu em “Jogos de Espiões” e “Inimigo do Estado”. O diretor de fotografia deste filme deveria ser César Charlone, o mesmo de “Cidade de Deus”, cujo trabalho impressionou muito o diretor. Mas, os atrasos na filmagem levaram Charlone para longe do que seria sua estréia americana.

Fique de Olho – Em Gero Camillo, o ator brasileiro de tantos filmes, entre eles “Os Narradores de Javé”. Como Rodrigo Santoro em “As Panteras Detonando” ele entra mudo e sai calado. Mas, o que importa? Ele abre caminho para o mercado internacional.