No primeiro ato, os bailarinos em meio ao emaranhado de 120 cordas, simbolizando os laços afetivos, realizam movimentos de aprisionar e libertar. Assim como o desejo, as cordas provocam prazer e dor, sofrimento e libertação. “”A opção pelas cordas não foi só para simbolizar a força do desejo, mas porque também são objeto erótico””, explica Deborah.

No segundo ato, as cordas são substituídas por uma caixa transparente inspirada no Red Light District (Bairro da Luz Vermelha), em Amsterdã, na Holanda, onde garotas de programa se expõem em vitrines nas fachadas das casas. Dentro da caixa os bailarinos se enlaçam, se atam e se desatam, em movimentos delicados e brutos.

O figurino, assinado por Alexandre Herchcovitch, traz roupas cor de carne, com toques de vermelho e preto. A trilha sonora, sob direção de Berna Ceppas, passeia entre a brutalidade e a delicadeza. Vai da melancolia de Ravel a beleza de “”My One and Only Love””, de Chet Baker.

NÓ
* Dias: 13 e 14 (3ª e 4ª)
* Horário: 21 horas
* Local: Teatro Tobias Barrreto

* Preço: R$ 60,00 ou 2kg de alimento não-perecível+R$ 30,00 (meia)