(Hiroshima, Mon Amour). França, 1959.  Direção de Alain Resnais.Roteiro de Maruerite Duras. Produção de Anatoke Dauman, Samy Halfon. Direção de Fotografia: Sacha Vierney e Michio Takahashi. Música de George Delerue e Giovanni Fusco.  Com Emmanuelle Riva, Eiji Okada, Bernard Fresson, Oierre Barbaud, Stella Dassas .

Um dos mais importantes filmes dos anos 50, na filmografia francesa. O filme passou em Aracaju por apenas uma noite, dentro da programação da SCAS (Sociedade de Cultura Artistica, já exinta).

Em 92m, o filme narra a trajetória de uma atriz francesa, casada que vai a Paris para trabalhar num filme sobe a paz. Ele tem um affair com um arquiteto japonês, também casado, cuja esposa está viajando Nos dois dias que passam juntos, várias lembranças vêm a tona enquanto esperam de forma aflita a hora da partida dela. Ela conta que foi “tosquiada”, pois se apaixonou por um alemão, quando tinha apenas dezoito anos e morava em Nevers, sendo libertada no dia em que seu amor foi morto, já no final da Segunda Guerra Mundial. Por ter amado um inimigo ea foi aprisionada por sua família numa fria e escura adega e agora, quatorze anos depois, novamente sente o gosto de viver um amor quase impossível. O filme é um clássico da história do cinema.

Foi o primeiro longa-metraem do realizador Alain Resnais, que fez outros clássicos, mas nenhum igual a esse.

Em 1961 foi indicado ao Oscar de melhor roteiro. No mesmo ano, conquistou o United National Awards e foi indicado aos Bafta Film Award  de melhor filme, além de atriz estrangeira. Em 1959, no Festival de Cannes foi indicado à Palma de Ouro, do festival. O projeto foi iniciado como um documentário sobre a bomba nuclear lançada em Hiroshima, até que Alain Resnais decidiu incluir elementos ficcionais.